skip to main content

L’architetto è un fingitore; The architect is a pretender; O arquiteto é um fingidor

Vitale, Daniele

Risco Revista de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo (Online); Bd. 15 Nr. 2 (2017); 7-26

Universidade de São Paulo. Instituto de Arquitetura e Urbanismo 2018-07-09

Acesso online

  • Título:
    L’architetto è un fingitore; The architect is a pretender; O arquiteto é um fingidor
  • Autor: Vitale, Daniele
  • Assuntos: City; Architecture; Theater; Città; Architettura; Teatro; Cidade; Arquitetura
  • É parte de: Risco Revista de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo (Online); Bd. 15 Nr. 2 (2017); 7-26
  • Descrição: The Architecture can’t be a private language; it’s sentenced to be a public recitation. It is a particular type ofrecitation because of the elements upon which the constructed world is based, have lost their primitive meaning, their mythical and symbolic foundation over time. It’s also true for the art of composing them. From the shipwreck of history to us, we receive systems of suspended signals, as if we had almost to operate with hieroglyphs whose decoding remains uncertain. This is a condition that is completely revealed when the architecture gets away from a specific destiny and from a definite utility, and shows itself “as a system”: as in the scenes of old theaters, or in porte urbiche, or in certain façades types. The architecture language is based on the rules of a very noble game. Fernando Pessoa, while he was writing, he pretending to be a different writer in which he was equal and invented. He held that the poet is a pretender. The architect destiny is analogous. The architect is also a pretender.
    L’architettura non può essere linguaggio privato; è condannata ad essere una pubblica recitazione. È una recitazione di tipo particolare, perché gli elementi su cui si basa il mondo costruito hanno smarrito nel tempo il loro senso primitivo, il loro fondamento mitico e simbolico. Lo stesso vale per l’arte di comporli. Dal naufragio della storia, a noi sono pervenuti sistemi di segni sospesi, quasi fossimo costretti a operare con geroglifici la cui decifrazione rimane incerta. È una condizione che si rivela appieno quando l’architettura si allontana da una destinazione specifica e da una definita utilità, e si mostra «per se stessa», in quanto sistema: come nelle scene dei teatri antichi, o nelle porte urbiche, o in certi tipi di facciate. Il linguaggio dell’architettura si basa sulle regole di un nobilissimo gioco. Fernando Pessoa, scrivendo, fingeva di essere ogni volta uno scrittore diverso in cui si immedesimava e che inventava. Sosteneva che il poeta è un fingitore. Il destino dell’architetto è analogo. Anche l’architetto è un fingitore.
    A arquitetura não pode ser uma linguagem privada; ela é condenada a ser uma recitação pública. É um tipo particular de recitação, porque os elementos sobre os quais o mundo construído se baseia perderam no tempo seu significado primitivo, seu fundamento mítico e simbólico. O mesmo é verdade para a arte de os compor. Do naufrágio da história até nós, recebemos sistemas de sinais suspensos, como se tivéssemos quase que operar com hieróglifos cuja decifração permanece incerta. É uma condição que é totalmente revelada quando a arquitetura se afasta de um destino específico e de uma definitiva utilidade, emostra-se “por si própria”, como um sistema: como nas cenas de teatros antigos, ou nas porte urbiche, ou em certos tipos de fachadas. A linguagem da arquitetura baseia-se nas regras de um jogo muito nobre. Fernando Pessoa, escrevendo, a cada vez fingia ser um escritor diferente no qual se equivalia e se inventava. Sustentava que o poeta é um fingidor. O destino do arquiteto é análogo. Também o arquiteto é um fingidor.
  • Títulos relacionados: https://www.revistas.usp.br/risco/article/view/144445/138798
  • Editor: Universidade de São Paulo. Instituto de Arquitetura e Urbanismo
  • Data de criação/publicação: 2018-07-09
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

Buscando em bases de dados remotas. Favor aguardar.