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Mente firme e coração blindado: uma teoria da presentificação social na prática comunicacional de representar o crime no proibido

Fernandez, Luciana Moretti

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Comunicações e Artes 2017-06-09

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Mente firme e coração blindado: uma teoria da presentificação social na prática comunicacional de representar o crime no proibido
  • Autor: Fernandez, Luciana Moretti
  • Orientador: Nobre, Heloiza Helena Matos e
  • Assuntos: Análise Situacional; Dispositivos Interacionais; Representar O Crime; Funk Proibido; Prática Comunicacional; Representing Crime; Interactional Devices; Funk "Proibido"; Communicational Practice; Situational Analysis
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Notas Locais: Programa de Pós-graduação em Ciências da Comunicação
  • Descrição: Esta tese trata da prática comunicacional de representar o crime no funk proibido, uma prática complexa que implica processos disposicionais e identitários e que está inscrita em territórios submetidos à influência das regras que regem o mundo do crime, operando no plano intersubjetivo como um jogo de linguagem adaptativo e no plano social como uma prática coletiva. Representar implica reiterar a vontade para ratificar o compromisso com o crime ou para mostrar consideração e conviver com seus efeitos. A ratificação da disposição para representar, para ganhar potência e funcionar como uma estratégia de sobrevivência, precisa estar sempre atualizada. Reiterando-se ao longo do tempo, cada manifestação da disposição para representar o crime recupera o momento anterior e a expectativa de futuro, atualizando o gesto no momento presente. A disposição para representar o crime opera como uma presentificação no plano social, que contribui para a manutenção da subjetivação no crime e ao mesmo tempo entranha a potência de transformação através da constituição de um sujeito político cujo lugar de enunciação é o mundo do crime. A tese foi construída a partir da análise de letras de música de funk proibido artesanal que circulam no YouTube (totalizando 303 minutos de áudio), adotando como metodologia a Análise Situacional, uma refundamentação da Teoria Fundamentada nos Dados (Grounded Theory). As letras foram submetidas à codificação aberta no programa NVivo Pro 11, o que possibilitou a formulação da categoria central representar o crime. A categoria central foi analisada com as ferramentas cartográficas propostas pela metodologia Análise Situacional, conduzindo à formulação de uma teoria da presentificação social sobre a construção da subjetividade na prática comunicativa. O método de inferência adotado foi o método abdutivo, e a coleta e a análise foram guiadas por amostragem teórica. O funk proibido foi teorizado como um dispositivo interacional estético a partir do qual é possível observar o fenômeno comunicacional como processo tentativo e probabilístico em uma concepção pragmatista das teorias da comunicação.
  • DOI: 10.11606/T.27.2017.tde-07072017-104157
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Comunicações e Artes
  • Data de criação/publicação: 2017-06-09
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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