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Detecção de Klebsiella pneumoniae produtora de KPC na cidade de Vitória

Magda Cristina Melo Morais Juliana Coutinho Campos; Jorge Luiz Mello Sampaio; Congresso Brasileiro de Microbiologia (26. 2011 Foz do Iguaçu - Paraná)

Resumos São Paulo : Sociedade Brasileira de Microbiologia (SBM), 2011

São Paulo Sociedade Brasileira de Microbiologia SBM 2011

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  • Título:
    Detecção de Klebsiella pneumoniae produtora de KPC na cidade de Vitória
  • Autor: Magda Cristina Melo Morais
  • Juliana Coutinho Campos; Jorge Luiz Mello Sampaio; Congresso Brasileiro de Microbiologia (26. 2011 Foz do Iguaçu - Paraná)
  • Assuntos: MICROBIOLOGIA; ENTEROBACTERIACEAE
  • É parte de: Resumos São Paulo : Sociedade Brasileira de Microbiologia (SBM), 2011
  • Descrição: O tratamento das infecções associadas aos cuidados com a saúde, causadas por enterobactérias, tem se tornado um desafio cada vez maior, em função da disseminação das carbapenemases. As carbapenemases pertencem, em sua maioria, a três classes moleculares, distinguíveis pela conformação de seu sítio ativo: carbapenemases de classe A, cuja enzima de maior importância é a KPC e é frequentemente encontrada em plasmídeos de Klebsiella pneumoniae; metalo-betalactamases de classe B (NDM, IMP, VIM, SPM, GIM, SIM); oxacilinases ou betalactamases de classe D, sendo a mais comum a OXA-48. A detecção precoce de KPC tornou-se uma demanda dos serviços de controle de infecções relacionadas aos cuidados com a saúde, e portanto, um desafio para os laboratórios clínicos. A literatura descreve o uso de ácido fenilborônico para a detecção de KPC, mas não há descrições de seu uso no Brasil. Este trabalho teve como objetivo avaliar a utilidade do bloqueio enzimático com ácido borônico para a detecção fenotípica precoce de KPC e descrever a ocorrência de blaKPC na cidade de Vitória. Foram estudados 14 isolados de enterobactérias cultivadas de amostras clínicas de pacientes atendidos em dois hospitais privados da região metropolitana da cidade de Vitória, Espírito Santo, durante o período de maio de 2009 a maio de 2011, que apresentaram halo de inibição menor ou igual a 19 mm ou CIM maior ou igual a 2 mcg/ml para meropenem. Os isolados foram analisados quanto à ocorrência de bloqueio enzimático com ácido borônico (400 mcg/disco), cloxacilina (750 mcg/disco) e EDTA (0,1 micromoles/disco) utilizando-se discos de imipenem e meropenem. A concentração inibitória mínima para meropenem foi determinada pelo método Etest, e presença do gene blaKPC foi pesquisada por PCR multiplex conforme descrito por Dallene e colaboradores
    Todos os isolados apresentaram CIM para meropenem igual ou maior que 2 mcg/ml. Nenhum dos isolados evidenciou bloqueio enzimático (aumento do halo de inibição) com a adição de EDTA. Todos os isolados apresentaram aumento do diâmetro do halo de inibição igual ou maior que 5 mm, quando adicionado o ácido borônico ao meropenem; entretanto em dois isolados, para imipenem, a diferença entre os halos com e sem ácido borônico foi 4 mm. Nenhum dos isolados apresentou aumento do halo de inibição igual ou maior que 5 mm para cloxacilina. A PCR multiplex evidenciou a presença do gene blaKPC em 13 dos 14 isolados testados, todos com bloqueio enzimático com ácido borônico positivo, 11 do hospital A e duas do hospital B. Dentre as amostras positivas para blaKPC, 10 foram isoladas de amostras de urina, uma de hemocultura, uma de secreção traqueal e uma de swab inguinal. Na amostragem analisada o bloqueio enzimático com ácido borônico apresentou sensibilidade de 100% e especificidade de 92,8%. Trata-se do primeiro relato da confirmação da ocorrência de blaKPC em pacientes da cidade de Vitória
  • Editor: São Paulo Sociedade Brasileira de Microbiologia SBM
  • Data de criação/publicação: 2011
  • Formato: res. 485-1.
  • Idioma: Português

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