skip to main content

Estudo comparativo das estimulações ventricular direita e biventricular no pós-operatório de revascularização miocárdica

ALBUQUERQUE, Luciano C. ; SANT'ANNA, João R. ; ZAGO, Alcides J. ; VELHO, Flávio J.P. ; PETRACCO, João Batista

Revista brasileira de cirurgia cardiovascular, 2002-03, Vol.17 (1), p.61-72

Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular

Texto completo disponível

Citações Citado por
  • Título:
    Estudo comparativo das estimulações ventricular direita e biventricular no pós-operatório de revascularização miocárdica
  • Autor: ALBUQUERQUE, Luciano C. ; SANT'ANNA, João R. ; ZAGO, Alcides J. ; VELHO, Flávio J.P. ; PETRACCO, João Batista
  • Assuntos: CARDIAC & CARDIOVASCULAR SYSTEMS ; Estimulação cardíaca artificial ; Marcapasso artificial ; Ravascularização miocárdica/pós-operatório ; SURGERY
  • É parte de: Revista brasileira de cirurgia cardiovascular, 2002-03, Vol.17 (1), p.61-72
  • Descrição: OBJETIVO: Nos anos recentes, a ressincronização ventricular tem sido proposta como adjuvante no tratamento da insuficiência cardíaca congestiva. O objetivo deste estudo é comparar as alterações eletrocardiográficas e o efeito hemodinâmico imediato das estimulações ventricular direita (EVD) e biventricular (EBV), no pós-operatório de operação de revascularização miocárdica (CRM) com circulação extracorpórea (CEC). CASUÍSTICA E MÉTODOS: Em um ensaio clínico cruzado, 13 pacientes com doença coronária multiarterial, e fração de ejeção inferior a 50%, foram submetidos a estimulação epicárdica temporária univentricular direita e biventricular, no 5° dia de pós-operatório. As variáveis analisadas foram duração do complexo QRS, dimensões do átrio esquerdo (AE) e ventrículo esquerdo (VE), fração de encurtamento do VE (delta D) e fração de ejeção do VE. Os grupos foram comparados através do teste de t de Student para amostras pareadas, considerando-se nível de significância de 0,05. RESULTADOS: A duração média do complexo QRS foi de 185±26 ms durante a EVD, e de 126±37 ms com a EBV (p<0,001). O diâmetro médio do AE com a EVD foi de 40±4 mm, e de 35±4 mm na EBV (p<0,001). As médias dos diâmetros diastólico e sistólico finais do VE foram, respectivamente, de 49±13 mm e 59±11 mm com a EVD, e de 42±12 mm e 52±10 mm durante a EBV (p<0,001). A delta D média do VE determinada pela EVD foi de 18±7%, e de 22±8% com a EBV (p=0,017). A fração de ejeção média do VE com a EVD foi de 33±14%, e de 46±17% durante a EBV (p<0,001). CONCLUSÃO: No modelo estudado, a estimulação biventricular temporária determinou melhora significativa do desempenho hemodinâmico, em comparação à estimulação ventricular direita, e um complexo QRS com duração próxima à fisiológica.
  • Editor: Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular
  • Idioma: Inglês;Português

Buscando em bases de dados remotas. Favor aguardar.