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Tonsteins da formação Rio Bonito no depósito de carvão Candiota, RS

Sérgio Luís Fabris de Matos Jorge Kazuo Yamamoto 1954-; Jorge Hachiro 1950-; Armando Márcio Coimbra

Revista Brasileira de Geociências v. 30, n. 4, p. 679-684, 2000

2000

Acesso online

  • Título:
    Tonsteins da formação Rio Bonito no depósito de carvão Candiota, RS
  • Autor: Sérgio Luís Fabris de Matos
  • Jorge Kazuo Yamamoto 1954-; Jorge Hachiro 1950-; Armando Márcio Coimbra
  • Assuntos: PERMIANO; CARVÃO
  • É parte de: Revista Brasileira de Geociências v. 30, n. 4, p. 679-684, 2000
  • Notas: Disponível em:. Acesso em 26 out. 2018
  • Descrição: Os tonsteins são os mais notáveis e conspícuos marcos estratigráfico-temporais conhecidos em sucessões sedimentares. Representam verdadeiras 'superfícies temporais' graças a sua formação instantânea na escala do tempo geológico. Considerando a composição mineralógica e o comportamento estratigráfico dos tonsteins do Depósito de Carvão Candiota (Permiano), foi possível pela primeira vez demonstrar que se tratam de depósitos formados pela queda de material piroclástico fino em suspensão na atmosfera, sobre áreas de deposição da Bacia do Paraná. Estes tonsteins são compostos atualmente por caulinita, originada da alteração pós-sedimentar do vidro vulcânico. A alteração do vidro para caulinita foi favorecida pela presença de ácidos orgânicos provenientes das camadas de carvão. Dispersos na massa caulinítica ocorrem zircão euhedral, pseudomorfos de quartzo-beta e apatita, considerados como minerais piroclásticos preservados durante a diagênese. A ocorrência destes minerais e a continuidade lateral das camadas por dezenas de quilômetros, com variação mínima de espessura, confirmaram a origem dos tonsteins da Formação Rio Bonito associada a depósitos distais de tefra transformados. Por outro lado, as piritas associadas a fragmentos de carvão dispersos nos tonsteins foram cousideradas autigênicas. A ocorrência de leitos de tonsteins intercalados nas camadas de carvão indica várias fases de sedimentação de tefra nas frações cinza e pó durante o período de tempo correspondente à deposição do intervalo portador de carvão da Bacia do Paraná.
  • Data de criação/publicação: 2000
  • Formato: p. 679-684.
  • Idioma: Português

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