skip to main content
Primo Search
Search in: Busca Geral

A serpente de Ouroborus enquanto memória na arquitetura: Oscar Niemeyer e o baú dos guardados

Rodrigues Avelãs Nunes, José Carlos

Intellèctus, 2014, Vol.13 (1), p.44-67

Texto completo disponível

Citações Citado por
  • Título:
    A serpente de Ouroborus enquanto memória na arquitetura: Oscar Niemeyer e o baú dos guardados
  • Autor: Rodrigues Avelãs Nunes, José Carlos
  • Assuntos: Memory in Architecture ; Memória na Arquitetura ; Oscar Niemeyer ; Teoria da Arquitetura ; Theory of Architecture
  • É parte de: Intellèctus, 2014, Vol.13 (1), p.44-67
  • Descrição: Memory is the primordial soupfor the creative act and design inarchitecture. Memories of the architect, asindividual, act as pillars and foundations ofa work of architecture, and this as a mirrorof experiences about the creative minds.This article approaches around the theme ofmemory in Architecture, and aims todemonstrate that the architect uses a“drawer of the saved memories”, build,“living” or “manufactured” ones, dependingon the degree of presence of the object, andwhich it uses according to “unconscious”memories or “’conscious’ active”,according to physiological data, intrinsic tohis intellectual maturation processes, and isalways a base for his life path - the innerconstruction: the drawer from the drawer.For this example, the architect OscarNiemeyer is used to illustrate the impact ofmemory of the architecture on the designprocess: an evidence of the importance ofthe primordial house (first memories of/forthe architecture), the intra and extra mainplanning relations between the individual,political affiliation, their ideals and theirpersonal training in designing as searchprocesses and use of existing memories.Niemeyer, considered by many as therepresentative symbol - often up to the highstatus icon – for the spontaneous creation ofideas driven by imagination, is analyzed inall dimensions of his speech - from theinterview, writing and project. It will beexplored, thus, the validity of “spontaneouscreation.” Being the creative process an actof integrated design, it also intends to showthe origin of the architect, the architectureand the relationship between them: “home”(as is) as the primary trial between livingmemory and the constructed memory.These crossings common to architects anddifferentiated in each individual mirror theapparent and disguised uniqueness of thecreative process. But other voices, such asarchitect Frank Gehry, Ruskin, the artistEleni Basteá, writers Jorge Luis Borges andthe essayist Montaigne, show that creativeprocess is the result of a link and also a linkbetween past and future memories. In thispremise, there is no spontaneous creation -the invention is purely speculative and not real. A memória em arquitetura é asopa primordial para o ato criativo e deconcepção em arquitetura. As memórias doarquiteto funcionam como pilares efundações de uma obra de arquitetura, eesta como um espelho das vivências eexperiências do indivíduo criativo. Esteartigo, subordinado ao tema da memória emarquitetura, tem como objetivo demonstrarque o arquiteto utiliza-se de uma “gavetados guardados”, que constrói de forma“viva” ou “fabricada”, dependendo do graude presença do objeto, e que utiliza deacordo com memórias “inconscientes” ou“conscientes ativas”, de acordo comprocessos fisiológicos, intrínsecos à suamaturação intelectual, e sempre comuns aoseu percurso de vida – à construção interior:a gaveta da gaveta. É utilizado o caso doarquiteto Oscar Niemeyer para ilustrar aincidência da memória na arquitetura: umaevidência da importância da casa primordial(as primeiras memórias da arquitetura), osósia, o companheiro, as relações intra eextra-projetuais entre o indivíduo, a filiaçãopolítica, os seus ideais e a sua formaçãopessoal na concepção como processos deprocura e utilização de memóriasexistentes. Niemeyer, considerado pormuitos como o símbolo representativo –muitas vezes até elevado ao estatuto deícone – da criação espontânea, das ideiasconduzidas pela imaginação, é analisadoem todas as dimensões do seu discurso –desde a entrevista à escrita e ao projeto.Verificar-se-á, assim, a validade da “criação espontânea”. Sendo o processo criativo umato de concepção integrada, pretende-setambém mostrar a origem do arquiteto, daarquitetura e da relação entre ambos: a casaprimordial como julgamento entre amemória viva e a memória construída.Estes cruzamentos, comuns aos arquitetos ediferenciados a cada indivíduo, espelham aaparente e disfarçada singularidade doprocesso criativo. Mas outras vozes, comoos arquitetos Frank Ghery e Ruskin, aartista Eleni Basteá, os escritores Jorge LuisBorges e o ensaísta Montaigne, comprovamque o processo criativo é então o resultadode um elo e ligação entre memóriaspassadas e futuras, partindo desta premissa,não existe qualquer criação espontânea – ainvenção é puramente especulativa e não real.
  • Idioma: Português

Buscando em bases de dados remotas. Favor aguardar.