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Educação e teoria do reconhecimento: reflexões sobre uma experiência com a formação de jovens alunos na Escola de Aplicação da USP

Hetti, Maria Patrícia Cândido

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Educação 2017-09-22

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Educação e teoria do reconhecimento: reflexões sobre uma experiência com a formação de jovens alunos na Escola de Aplicação da USP
  • Autor: Hetti, Maria Patrícia Cândido
  • Orientador: Amaral, Monica Guimaraes Teixeira do
  • Assuntos: Educação E Intersubjetividade; Relações Étnico-Raciais; Teoria Crítica; Teoria Do Reconhecimento; Critical Theory; Education And Intersubjectivity; Ethnic-Racial Relations; Theory Of Recognition
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Esta tese visa a refletir sobre a pesquisa de campo realizada com alunos do ensino fundamental na Escola de Aplicação da Universidade de São Paulo (USP), desenvolvida em parceria com a docente responsável, na época, pela disciplina de geografia. A pesquisa planejada e pensada à luz da teoria do reconhecimento de Axel Honneth teve por objetivo encontrar práticas pedagógicas que estivessem pautadas pelo conceito de formação dos sujeitos por meio do reconhecimento mútuo como uma característica essencial da identidade social. Buscou-se, nas atividades em sala de aula, estabelecer um diálogo entre a teoria do reconhecimento desenvolvida por Axel Honneth, baseada na formação do indivíduo a partir de relações intersubjetivas e uma prática pedagógica que atentasse para o processo de negação dos valores e dos direitos da população negra no Brasil e as lutas pelo reconhecimento desse grupo historicamente excluído. Inicialmente, as atividades em sala de aula buscavam analisar com os alunos da Escola de Aplicação escola pública situada em uma região privilegiada e com um ensino diferenciado o processo de construção da identidade do jovem na periferia das cidades, promovendo junto àqueles, discussões sobre o processo histórico de modernização na cidade de São Paulo e o consequente processo de favelização e de formação das hiperperiferias, bem como a segregação sociorracial verificada no espaço urbano. Desse modo, propiciou-se um diálogo que fomentou a discussão sobre a formação social brasileira, principalmente no que tange ao modelo de exclusão dos negros da história, cultura e valores de nossa sociedade. Como preocupação central, a pesquisa procurou compreender os fundamentos das discussões acerca das relações raciais nas instituições educacionais brasileiras e o lugar a ser auferido pelo negro na sociedade brasileira, sem subordinar a discussão racial às questões de classe e tampouco reduzi-la à questão da mera diferença.
  • DOI: 10.11606/T.48.2017.tde-06122017-112704
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Educação
  • Data de criação/publicação: 2017-09-22
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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