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Efeitos neuroprotetores do canabidiol em modelo experimental de hemorragia da matriz germinativa

Almeida, Timóteo Abrantes De Lacerda

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto 2019-12-06

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Efeitos neuroprotetores do canabidiol em modelo experimental de hemorragia da matriz germinativa
  • Autor: Almeida, Timóteo Abrantes De Lacerda
  • Orientador: Machado, Hélio Rubens
  • Assuntos: Canabidiol; Neuroproteção; Inflamação; Hemorragia Da Prematuridade; Hemorragia Da Matriz Germinativa; Germinal Matrix Hemorrhage; Inflammation; Cannabidiol; Neuroprotection; Prematurity
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Introdução. Com o aumento na sobrevida de recém-nascidos prematuros, a hemorragia da matriz germinativa tornou-se um importante problema de saúde pública. No entanto, estratégias para o manejo da lesão neuronal direta, decorrente da hemorragia da matriz germinativa, ainda são escassas. O presente estudo tem por objetivo analizar a atividade neuroprotetora do canabidiol em modelo experimental de hemorragia da matriz germinativa. Métodos. 152 ratos Wistar com 7 dias de vida (P7) foram submetidos a modelo experimental de hemorragia da matriz germinativa com colagenase. Intensidade de resposta inflamatória e morte neuronal foram analisadas na zona perilesional e na região de CA1 do hipocampo ipsilateral. Imuno-histoquímica com marcação de GFAP e caspase 3 foi utilizada. Dosagem de malondialdeído foi utilizada para análise da intensidade do estresse oxidativo após lesão hemorrágica. Análise do conteúdo de água livre por técnica de liofilização foi utilizada para estimação de edema cerebral. Resultados. Evidenciamos redução da astrocitose reacional na zona perilesional, tanto 24 horas como 14 dias após injúria hemorrágica (p < 0,001) nos animais tratados com canabidiol. O mesmo foi visualizado na região do Stratum oriens do hipocampo ipsilateral 14 dias após indução da hemorragia (p < 0,05). Além disso, percebemos uma diminuição significativa no número de células marcadas com caspase 3 na zona perilesional 24 horas após a hemorragia (p < 0.001). O tratamento com canabidiol foi também acompanhado de aumento significativo do ganho ponderal. Conclusão. O tratamento da hemorragia da matriz germinativa com canabidiol reduziu significativamente o número de células em apoptose e da astrocitose reacional na área perilesional e no hipocampo. Observamos ainda que essa resposta foi sustentada 14 dias após a lesão hemorrágica. Esses resultados corroboram nossa hipótese de que o canabidiol apresenta potencial como agente neuroprotetor na hemorragia da matriz germinativa.
  • DOI: 10.11606/T.17.2019.tde-01062020-074843
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
  • Data de criação/publicação: 2019-12-06
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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