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Avaliação morfométrica nasal após cirurgia ortognática bimaxilar utilizando imagens 3D estereofotogramétricas: estudo retrospectivo

Sousa, Lucas Moura

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto 2021-03-16

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Avaliação morfométrica nasal após cirurgia ortognática bimaxilar utilizando imagens 3D estereofotogramétricas: estudo retrospectivo
  • Autor: Sousa, Lucas Moura
  • Orientador: Sverzut, Cassio Edvard
  • Assuntos: Alterações Nasais; Cirurgia Ortognática; Estereofotogrametria; Imagem Tridimensional; Tecido Mole; Stereophotogrammetry; Soft Tissue; Orthognathic Surgery; Nasal Changes; Three-Dimensional Image
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: O tratamento das deformidades dentofaciais por meio da cirurgia ortognática visa melhorar a função e estética facial. As mudanças resultantes no esqueleto maxilomandibular têm consequências sobre o tecido mole de recobrimento da face. O nariz é a parte central da face e um importante elemento na expressão facial e estética. O cirurgião deve estar ciente das possíveis mudanças que podem ocorrer nos tecidos moles da face, para que possa quantificar as alterações resultantes da cirurgia ortognática. Avaliou-se retrospectivamente as alterações morfométricas do nariz em pacientes submetidos a cirurgia ortognática bimaxilar utilizando imagens 3D. 143 imagens 3D foram analisadas, com 495 medidas quantitativas e 132 medidas qualitativas utilizando o sistema Vectra M3 (Canfield, NJ). Estes pontos determinaram medidas lineares, angulares e de área nos seguintes intervalos: pré-operatório (linha de base), 6 meses e 12 meses de pós-operatório. 9 mulheres (81,1%) e 2 homens (18,9%), idade média de 33,5 (21;55) anos), 6 (54,5%) classe III e 5 (45,4%) classe II, 10 brancos (90,9%) e 1 negro (9,1%). Ocorreu aumento na largura alar, índice nasal e ângulo da inclinação nasal (p<0,001) e diminuição da altura nasal, comprimento nasal, área da superfície nasal, ângulo nasofrontal e ângulo nasolabial (p<0,001). Não houve diferenças nas áreas da narina direita (p = 0,447) e narina esquerda (p = 0,906). O ângulo narinário direito e esquerdo apresentaram diminuição após a cirurgia e seus valores médios aumentaram de T1 para T2. A projeção da ponta nasal direita p = 0,614 e esquerda (p = 0,04) não apresentaram diferenças entre os tempos T0 e T1, T0 e T2. Ocorreu 4 (36,4%) rotações horárias e 7 (63,6%) rotações anti-horárias da ponta nasal. Não houve diferença estatisticamente significativa entre os tempos T1 e T2 para as médias das variáveis altura nasal, ângulo da inclinação nasal, ângulo nasofrontal, ângulo nasolabial, área da superfície nasal, comprimento nasal, índice nasal e largura alar. Foi observado um aumento da largura alar, do índice nasal e ângulo da inclinação nasal, acompanhado de uma diminuição da altura nasal, do comprimento nasal, da área da superfície nasal, do ângulo nasofrontal, do ângulonasolabial e dos ângulos narinários, com manutenção das áreas das narinas e da projeção da ponta nasal e todas as variáveis estudadas permaneceram estáveis de 6 para 12 meses.
  • DOI: 10.11606/D.58.2021.tde-11112022-180443
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto
  • Data de criação/publicação: 2021-03-16
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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