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Conhecimento, atitudes e práticas de mulheres usuárias de unidades básicas de saúde da cidade de São Paulo sobre o dispositivo intrauterino

Araújo, Karina Simão

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem 2017-06-08

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Conhecimento, atitudes e práticas de mulheres usuárias de unidades básicas de saúde da cidade de São Paulo sobre o dispositivo intrauterino
  • Autor: Araújo, Karina Simão
  • Orientador: Borges, Ana Luiza Vilela
  • Assuntos: Anticoncepção; Atitudes E Prática Em Saúde; Conhecimentos; Saúde Sexual E Reprodutiva; Dispositivos Intrauterinos; Enfermagem; Saúde Da Mulher; Sexual And Reproductive Health; Practice; Nursing; Intrauterine Devices; Health Knowledge; Contraception; Attitudes; Women\'S Health
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Introdução: No Brasil, o uso de métodos contraceptivos está centrado na pílula anticoncepcional oral, na laqueadura e na camisinha masculina. Métodos contraceptivos reversíveis de longa duração, como o dispositivo intrauterino, são pouco usados, ao contrário do que ocorre no contexto internacional. A literatura mostra que há várias razões para essa subutilização, dentre as quais destaca-se o escasso conhecimento das mulheres sobre o mesmo que, por sua vez, promove atitudes negativas e concepções equivocadas em relação ao método e dificulta que as mulheres optem por ele. Objetivo: Analisar o conhecimento, as atitudes e as práticas de mulheres usuárias de Unidades Básicas de Saúde sobre o dispositivo intrauterino. Método: Estudo quantitativo transversal, em que amostra probabilística de 1.026 mulheres, de 18 a 49 anos de idade, usuárias de 38 Unidades Básicas de Saúde da cidade de São Paulo, foi entrevistada por meio de um instrumento estruturado. O nível de conhecimento sobre o método foi analisado por meio de uma escala composta por sete itens, preparada por meio Teoria de Resposta ao Item e análise fatorial. As atitudes foram analisadas em função das razões relatadas pelas mulheres para usar/não usar o DIU. As práticas foram analisadas considerando o uso anterior e o uso atual. Modelos de regressão logística múltipla foram conduzidos para identificar as características sociodemográficas e da história reprodutiva associadas ao conhecimento, uso e desejo de usar o dispositivo intrauterino. Resultados: Apenas 4,5% das mulheres alcançaram o escore máximo da escala do nível de conhecimento, ao passo que 13,1% obtiveram escore zero. As mulheres mais escolarizadas, de grupo socioeconômico mais elevado, que possuíam mais de um filho e que usavam ou já haviam usado o dispositivo intrauterino mostraram maior nível de conhecimento. A maioria das entrevistadas referiu não ter o desejo de usar o dispositivo intrauterino no futuro, principalmente porque estavam satisfeitas com o método em uso e por conta dos efeitos colaterais, tal e qual mulheres que nunca usaram o método. Aquelas que usavam, que já haviam usado e que gostariam de usar o dispositivo intrauterino apresentaram maior nível de conhecimento sobre o mesmo. Conclusão: O nível de conhecimento sobre o dispositivo intrauterino é baixo e influencia as atitudes e as práticas das mulheres. Aparentemente, conhecimento, atitudes e práticas sobre o dispositivo uterino são interconectados.
  • DOI: 10.11606/D.7.2018.tde-16112017-042331
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem
  • Data de criação/publicação: 2017-06-08
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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