skip to main content
Primo Search
Search in: Busca Geral

Arquitetura na era digital-financeira: desenho, canteiro e renda da forma

Arantes, Pedro Fiori

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Arquitetura e Urbanismo 2010-04-20

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Arquitetura na era digital-financeira: desenho, canteiro e renda da forma
  • Autor: Arantes, Pedro Fiori
  • Orientador: Ronconi, Reginaldo Luiz Nunes
  • Assuntos: Arquitetura Contemporânea; Renda Monopolista; Projeto Digital; Pós-Modernismo; Indústria Do Turismo; Frank O. Gehry; Canteiro-De-Obras; Digital Design; Monopoly Rent; Contemporary Architecture; Post-Modernism; Building Site; Tourist Industry
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: A arquitetura contemporânea vive hoje uma arriscada fusão com a publicidade e a indústria do entretenimento. Tal convergência exige uma expansão da forma arquitetônica até o limite de sua materialidade. Em busca da renda informacional máxima, característica do universo das marcas mundiais, constatamos uma inversão de seus antigos fundamentos construtivos e produtivos, subvertidos por um jogo de volumes e efeitos para além de qualquer regra ou limitação. Aliado às técnicas digitais de projeto e à reorganização dos canteiros de obra, esse novo fetichismo da forma, análogo à autonomização do poder e da riqueza abstrata no capitalismo contemporâneo, define a nova condição da arquitetura. Estudaremos essa condição tomando como fio condutor projetos dos arquitetos mais consagrados pelo atual sistema de distinção e premiação. No propósito de melhor identificar esta arquitetura da exceção, investigamos nas obras emblemáticas dos últimos vinte anos um conjunto de particularidades e recorrências, que a nosso ver define a economia política da exceção e da regra no mundo atual. Principiamos pela análise do emaranhado de significados que sustentam hoje a forma construída, passando em seguida à esfera da produção das novas modalidades de projeto digital às transformações no canteiro de obras para, ao fim, examinar como ocorrem a circulação (com a proliferação de imagens midiáticas), o consumo (especialmente por meio da indústria do turismo) e a distribuição de riquezas que essa arquitetura favorece. O que se verifica é uma produção sobredeterminada pela busca da renda monopolista derivada das propriedades intrínsecas da forma, em seu novo estágio de concepção e realização. Esperamos, assim, mostrar como a arquitetura de ponta tornou-se uma das manifestações mais expressivas da acumulação flexível e da renda das marcas sob a dominância da lógica das finanças.
  • DOI: 10.11606/T.16.2010.tde-01062010-095029
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
  • Data de criação/publicação: 2010-04-20
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

Buscando em bases de dados remotas. Favor aguardar.