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Análise da evolução das castas nos epiponini (Hymenoptera: vespidae)

Fernando Barbosa Noll Ronaldo Zucchi

2000

Localização: FFCLRP - Fac. Fil. Ciên. Let. de R. Preto    (Noll, Fernando Barbosa )(Acessar)

  • Título:
    Análise da evolução das castas nos epiponini (Hymenoptera: vespidae)
  • Autor: Fernando Barbosa Noll
  • Ronaldo Zucchi
  • Assuntos: ENTOMOLOGIA
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: As vespas sociais neotropicais pertencentes à tribo Epiponini (Hymenoptera: Vespidae) são importantes no estudo da evolução do comportamento social pelo fato de suas colônias serem poligínicas (várias rainhas), as castas apresentarem um gradiente de padrões de diferenças desde castas morfologicamente incipientes até distintas e a eventual presença de formas intermediárias de fêmeas não inseminadas que apresentam ovários desenvolvidos a ponto de produzirem ovos que possam ser botados. Estudos comportamentais revelaram a ocorrência de uma diminuição cíclica no número de rainhas, o que provoca um aumento nas relações de parentesco entre os indivíduos da população, até que a colônia atinja a monoginia. Esse fenômeno, chamado de oligoginia cíclica, é extremamente importante para que os conflitos de interesses entre as castas, previstos na teoria de Kin-selection, sejam solucionados. Entretanto, a abrangência desse fenômeno é discutida, uma vez que muito poucas espécies têm sido estudadas. Recentemente, Noll (1995) constatou que, em certos táxons, descontinuidades morfológicas entre as castas tendem a aumentar conforme o desenvolvimento do ciclo de desenvolvimento das colônias, juntamente com o aparecimento das intermediárias. Este trabalho teve como objetivo principal identificar os diferentes tipos de diferenças morfológicas a fisiológicas entre as castas, suas variações a inferências evolutivas. Para esse fim, foram utilizadas análises morfométricas e de
    desenvolvimento ovariano das fêmeas, associadas com análises estatísticas mutivariadas. A análise filogenética desses dados obtidos, em conjunto com os dados de morfologia de adultos a imaturos mais arquitetura de ninhos (Carpenter, Wenzel & Kojima, em prep.) produziu uma única árvore mais parcimoniosa, com 303 passos, índice de consistência de 0,53 a índice de retenção de 0,71. Em alguns aspectos, a filogenia encontrada com os dados de morfometria e padrão de ) castas assemelhou-se mais à filogenia proposta por Wenzel & Carpenter (1994) do que com a que resultada análise da matriz de Carpenter, Wenzel & Kojima (em prep.). Os resultados obtidos mostraram que as diferenças morfológicas entre as castas, combinadas com diferenças fisiológicas, podem ocorrer de cinco formas diferentes nos epiponini, e não de três formas, como proposto anteriormente. Também foi observado que em alguns epiponini, a descontinuidade morfológica e fisiológica entre as castas pode estar sujeita às variações do ciclo de desenvolvimento das colônias. Isso foi observado em Chatergellus communis, esse evento aparentemente não ocorre. As análises aqui empreendidas mostraram que o aparecimento das fêmeas intermediárias deve ter sido um evento único nos epiponini. Entretanto, as várias formas em que as intermediárias são encontradas sugerem que elas possam desempenhar diferentes papéis dentro das sociedades, até mesmo reprodutivos. Finalmente, baseando-se na variabilidade com que as diferenças
    morfológicas e fisiológicas entre as castas foram encontradas, associadas aos diferentes tamanhos populacionais das colônias, é possível sugerir que os epiponino apresentam cinco tipos diferentes de regulação social
  • Data de criação/publicação: 2000
  • Formato: 217 p.
  • Idioma: Português

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