skip to main content
Primo Search
Search in: Busca Geral

Estudo da gestação no período de 40 a 42 semanas: avaliação da vitalidade fetal e resultados neonatais

Lopes, Marco Antonio Borges

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina 1996-04-18

Acesso online

  • Título:
    Estudo da gestação no período de 40 a 42 semanas: avaliação da vitalidade fetal e resultados neonatais
  • Autor: Lopes, Marco Antonio Borges
  • Orientador: Zugaib, Marcelo
  • Assuntos: Estudos Prospectivos; Gravidez Prolongada; Monitorização Fetal; Seguimentos; Fetal Monitoring; Follow-Up Studies; Prolonged Pregnancy; Prospective Studies
  • Descrição: Neste trabalho foi proposto o estudo prospectivo de gestações após a 40a semana, objetivando: a) verificar os índices de morbidade e mortalidade perinatais; b) identificar os testes de avaliação da vitalidade fetal mais adequados para a vigilância destas gestações; c) comparar os resultados dos testes de avaliação da vitalidade fetal com os resultados perinatais na 1a e 2a semana, após a 40a semana de gestação, para testar o protocolo do Serviço. Para a realização do estudo, selecionaram-se 52, gestantes divididas em 2 grupos: GI (1a semana) com 32 gestantes e GIl (2a semana) com 20 gestantes. Acompanhou-se a vitalidade fetal com a Cardiotocografia de Repouso e Intraparto, Teste da Estimulação Sônica, Avaliação do Volume do Líquido Amniótico através da Técnica dos Quatro Quadrantes, Perfil Biofisico Fetal e Dopplerfluxometria Uterina e Umbilical, realizados 2 vezes na semana. Os resultados neonatais e os índices de morbidade foram: Índices de Apgar no 10 e 50 minutos (alterados < 7), pH da artéria umbilical (alterado < 7,20), peso dos recém-nascidos, tempo de internação dos recém-nascidos, oligoidrâmnia, líquido amniótico meconial, alterações na cardiotocografia com presença de desacelerações e índices de cesárea. O estudo permitiu como resultados e conclusões: a) a incidência de oligoidrâmnio foi de 44,23%, líquido meconial de 28,85%, cardiotocografia alterada, 50,00% e partos cesáreos, 57,70%, não havendo óbito fetal ou neonatal. Não houve alterações significativas nos índices de Apgar, pH da artéria umbilical e tempo de internação dos recém-nascidos. b) A cardiotocografia e, principalmente, a avaliação do volume do líquido amniótico, pelo índice de líquido amniótico, foram os métodos mais adequados na detecção de alterações verificadas neste grupo de gestantes. Do parâmetro ultra-sonográfico do Perfil Biofisico Fetal, apenas o Volume do Líquido Amniótico demonstrou ser importante. A Dopplerfluxometria (uterina e umbilical) não revelou nenhuma utilidade na vigilância destas gestações. c) A distribuição dos casos com oligoidramnia, líquido meconial, cardiotocografia alterada, índices de cesárea e pH da artéria umbilical < 7,20, semelhante na 41a semana (GI) e 42a semana (GIl), valida o protocolo do Serviço. d) Adicionalmente, este estudo permite ainda as seguintes observações: 1) importância da oligoidrâmnia e líquido meconial na determinação dos elevados índices de cesáreas; 2) incidência elevada (50,00) de nulíparas nesta casuística.
  • DOI: 10.11606/D.5.1996.tde-29092011-190201
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina
  • Data de criação/publicação: 1996-04-18
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

Buscando em bases de dados remotas. Favor aguardar.