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Dinâmica da erosão em uma microbacia coberta por cana-de-açúcar e floresta ripária

Gomes, Taciana Figueiredo

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Centro de Energia Nuclear na Agricultura 2017-12-19

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Dinâmica da erosão em uma microbacia coberta por cana-de-açúcar e floresta ripária
  • Autor: Gomes, Taciana Figueiredo
  • Orientador: Martinelli, Luiz Antonio
  • Assuntos: Desagregação Do Solo; Escoamento Superficial; Isótopos Estáveis; Runoff; Soil Detachment; Stable Isotopes
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: O Brasil é o maior produtor mundial de cana-de-açúcar, com uma área cultivada de aproximadamente 10 milhões de hectares. Em se tratando da sustentabilidade ambiental dessas áreas nota-se que há ainda um grande caminho a ser percorrido. Um dos problemas mais agudos é a erosão do solo e as suas implicações que trazem prejuízos ao produtor, à comunidade, à economia e ao meio ambiente. Neste estudo, objetivou-se investigar a erosão hídrica em uma microbacia de 6 hectares, nas duas vertentes cobertas por cana-de-açúcar, e com a presença de floresta na área ripária, em conformidade com o Código Florestal Brasileiro. Para isso, pluviômetros foram instalados para medir o volume e a intensidade das chuvas. A geração de escoamento superficial e da perda de solo foram estimados por parcelas instaladas nas duas vertentes cultivadas com cana-de-açúcar e na floresta ripária. Batimetria foi realizada no canal para avaliar o volume de sedimento depositado no riacho. A origem deste material foi determinada pelas composições isotópicas do carbono, expresso com ? 13C, utilizando-se como referência amostras de solo de áreas manejadas com cana-de-açúcar e floresta ripária. Nos estágios iniciais da cultura, a intensidade da chuva influenciou significativamente a ocorrência de escoamento e a desagregação do solo; que foram minimizadas com o crescimento da cana. Na floresta ripária, o escoamento superficial e a desagregação do solo ocorreram somente durante eventos intensos. Em uma das vertentes, cerca de 5% da precipitação anual foi drenada como escoamento superficial; na outra vertente, esta proporção aumentou para aproximadamente 11% e na floresta ripária diminuiu para menos de 2%. A perda do solo foi de aproximadamente 1.000 g m-2 em uma vertente, aumentou para cerca de 5.000 g m-2 na outra vertente, decrescendo para apenas 50 g m-2 na floresta ripária. Através da batimetria, estimou-se que 3,6 Mg de sedimentos por hectare foram carreados no riacho durante a estação chuvosa. A análise das composições isotópicas indicou que cerca de 30% da matéria orgânica presente no sedimento do riacho foi proveniente das áreas de cana e os outros 70% foram provenientes das áreas de floresta
  • DOI: 10.11606/T.64.2018.tde-02052018-105320
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Centro de Energia Nuclear na Agricultura
  • Data de criação/publicação: 2017-12-19
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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