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Engenharia agronômica e o paisagismo no Estado de São Paulo: prestação de serviço, estudantes e docentes

Shams, Juliana Cristina Augusto

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz 2010-11-18

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Engenharia agronômica e o paisagismo no Estado de São Paulo: prestação de serviço, estudantes e docentes
  • Autor: Shams, Juliana Cristina Augusto
  • Orientador: Lima, Ana Maria Liner Pereira
  • Assuntos: Agronomia - Estudo E Ensino; Prestação De Serviços; Paisagistas; Engenheiros Agrônomos; Paisagismo - São Paulo; Landscaping São Paulo; Landscape Designers; Agronomy Study And Teaching; Agronomists; Service Providers
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Com o propósito de apresentar uma visão do mercado de paisagismo, no Estado de São Paulo, auxiliar no processo de formação dos agrônomos, para atuação nesta área, bem como contribuir para sua avaliação educacional, o presente trabalho analisou três diferentes focos de estudo: prestadoras de serviço de paisagismo, estudantes em fase de conclusão do curso de engenharia agronômica e docentes responsáveis pelo ensino de paisagismo, em instituições de ensino superior, no Estado de São Paulo. Para coleta de dados, realizou-se contato direto com os envolvidos nesta pesquisa, visando entrevistá-los, com questionário semi-estruturado, pelo método de amostragem nos dois primeiros focos, e como censo para o último. Capítulos específicos foram elaborados para apresentação de cada um dos pontos analisados, obtendo, em sua primeira discussão, a visão de que os serviços de paisagismo, no Estado, apresentam-se diretamente relacionados a jardins e utilização de plantas ornamentais, oferecidos por profissionais de diferentes formações, para atuação, neste setor. Assim, constatou-se a participação de arquitetos (25%), oriundos de cursos livres de paisagismo (25%), engenheiros agrônomos (23,33%), técnicos agrícolas (8,33%), concluintes do ensino médio (6,66%), técnicos em edificações (5%), biólogos (3,33%), matemáticos (1,66%), bem como outros (1,66%), sem qualquer formação ou instrução escolar; os analisados demonstraram otimismo quanto à prosperidade deste setor no Estado (96%). Quanto aos estudantes, observou-se que 55,4% consideraram-se satisfeitos com o embasamento da disciplina obrigatória que aborda o paisagismo; indicando que os recursos educacionais mais importantes são o contato com profissionais da área (87,75%), situações reais para desenvolvimento de projetos (79,9%) e software para desenvolvimento de projetos (73,04%); entretanto elencaram como recursos mais utilizados, durante a formação, materiais de desenho (71,08%), mesas próprias para desenho (62,25%) e situações reais para desenvolvimento de projetos (54,41%). Apresentaram, ainda, insegurança, quanto à sua capacitação, para atuação no mercado (58,33%); embora 22,55% dos estudantes pretendessem trabalhar com paisagismo, e 27,45% consideraram possível tal atuação. Quanto à pesquisa junto aos docentes, puderam ser identificadas três áreas em sua formação, sendo engenharia agronômica (85%), engenharia florestal (10%) e ciências biológicas (5%), além de apresentarem pós-graduação, em várias áreas do conhecimento. Esses docentes listaram 37 diferentes disciplinas obrigatórias da agronomia, pelas quais eram responsáveis e afirmaram que as empresas atuantes neste mercado não oferecem seus serviços da maneira como esta atividade requer (70%). 95% dos docentes mostraram-se favoráveis à atuação de equipes multiprofissionais, quando do oferecimento desses serviços, com preferência para atuação de engenheiros agrônomos e arquitetos.
  • DOI: 10.11606/D.11.2010.tde-13122010-104311
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
  • Data de criação/publicação: 2010-11-18
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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