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Influência dos microRNAs nos fatores angiogênicos e antiangiogênicos na via do fator de crescimento endotelial vascular em pacientes com doença arterial coronariana

Santos, Larissa Ferreira Dos

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina 2020-12-11

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Influência dos microRNAs nos fatores angiogênicos e antiangiogênicos na via do fator de crescimento endotelial vascular em pacientes com doença arterial coronariana
  • Autor: Santos, Larissa Ferreira Dos
  • Orientador: Rondon, Maria Urbana Pinto Brandão
  • Assuntos: Fluxo Sanguíneo Regional; Vasodilatação; Doença Da Artéria Coronariana; Efeito Antiangiogênese; Fatores Angiogênicos; Micrornas; Regional Blood Blow; Angiogenesis Inducing Agents; Angiogenesis Inhibitors; Coronary Artery Disease; Vasodilation
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Notas Locais: Programa de Cardiologia
  • Descrição: INTRODUÇÃO: A disfunção endotelial e inflamação são marcadores da doença arterial coronariana (DAC). Alguns microRNAs(miRNAs) circulantes expressos no endotélio vascular e reguladores da via da angiogênese têm sido descritos na DAC. Contudo, não é conhecida a expressão destes miRNAs localmente, na musculatura esquelética, e sua associação com o fluxo sanguíneo periférico e com os fatores angiogênicos e antiangiogênicos da via do fator de crescimento endotelial vascular (VEGF) na DAC. Sendo assim, os objetivos deste estudo foram avaliar as expressões dos miRNAs-126, -16, -21 e 92a teciduais e circulantes em pacientes com DAC, a expressão gênica e proteica tecidual dos fatores angiogênicos e antiangiogênicos da via do VEGF, avaliar o fluxo sanguíneo periférico (FSP), bem como, avaliar se a expressão dos miRNAs estava associada com o FSP e com as expressões proteicas nesses pacientes. MÉTODOS: Vinte e dois pacientes com DAC, sem disfunção ventricular (55±1 anos) e quatorze indivíduos controles saudáveis (CS) foram selecionados. Foi realizada coleta de sangue para avaliação dos miRNAs circulantes e biópsia do vasto lateral para avaliar os miRNAs teciduais e as expressões gênica e proteica. Os miRNAs e genes foram analisados por RT-qPCR, as proteínas por western blotting, e o fluxo sanguíneo periférico pelo ultrassom com Doppler (shear rate, SR) e pletismografia de oclusão venosa (fluxo sanguíneo muscular, FSM). A pressão arterial média (PAM, oscilométrica) e frequência cárdica (FC, eletrocardiograma) foram avaliadas. RESULTADOS: A expressão dos miRNAs teciduais -126, -16 e -21 estava reduzida no grupo com DAC comparado ao grupo CS, (72±6 vs. 100±10, p=0,03; 72±5 vs. 100±11, p= 0,03; 66±8 vs. 100±11, p=0,04; respectivamente). O mesmo comportamento foi observado para os miRNAs circulantes. A expressão tecidual e circulante do miRNA-92a foi semelhante entre os grupos. A expressão gênica de PI3KR2 estava aumentada (p=0,02), enquanto a iNOS (p=0,02) e Bcl-2 (p=0,01) estavam diminuídas na DAC em relação ao grupo CS. A expressão gênica dos demais fatores avaliados não foram diferentes entre os grupos. Em relação à expressão proteica tecidual, os fatores Bad, Bcl-2 e VEGFR-2 estavam aumentados (p < 0,05), o pERK1/2/ERK1/2 estava diminuído (p=0,047) e o pAkt/Akt mostrou uma tendência (p= 0,06) a estar diminuído na DAC. Os demais fatores avaliados foram semelhantes entre os grupos. Em repouso, o FSM do antebraço e da perna, a condutância vascular do antebraço e da perna (CVA e CVP, respectivamente), a PAM e a FC não foram diferentes entre os grupos. Entretanto, durante o exercício de handgrip e de perna o grupo DAC apresentou menor resposta de CVA e CVP em relação ao grupo CS. O padrão de fluxo, shear rate (SR) anterógrado e médio das artérias braquial e femoral, foram menores no grupo DAC em relação ao grupo CS. Já, os SR retrógrado e SR oscilatório foram semelhantes entre os grupos. O miRNA-126 apresentou associação com a expressão proteica da PI3KR2 e o miRNA-16 com o VEGFR-2. Não observamos associação entre os miRNAs circulantes e os padrões de fluxo braquial e femoral. Contudo, o miRNA-92a tecidual apresentou associação com o SR anterógrado. Interessantemente, os miRNAs -126, -16 e -21 circulantes estavam associados ao FSM e a CVA de braço tanto em repouso como durante o exercício. Já, na perna, observamos somente associação entre o miRNA-16 e o FSM. CONCLUSÕES: Pacientes com DAC apresentam menor expressão dos miRNAs -126, -16 e -21 tanto circulantes quanto teciduais. Estes angiomiRs envolvidos na via do VEGF estão alterados, o que pode interferir na expressão de genes-alvo, alterando o processo de angiogênese, ativação de via apoptótica e de síntese proteica. Além disso, foi observada uma associação positiva entre os c-miRNAs -126, -16 e -21 com a CVA em repouso e durante o exercício, sugerindo dessa maneira, a influência desses angiomiRs na modulação da função vascular
  • DOI: 10.11606/T.5.2020.tde-01072021-111936
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina
  • Data de criação/publicação: 2020-12-11
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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