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Interpretações do realismo na obra de Machado de Assis: realidade, política e crítica nos regimes autoritários brasileiros

Ferreira, Gabriela Manduca

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 2017-03-09

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Interpretações do realismo na obra de Machado de Assis: realidade, política e crítica nos regimes autoritários brasileiros
  • Autor: Ferreira, Gabriela Manduca
  • Orientador: Guimarães, Hélio de Seixas
  • Assuntos: Crítica Machadiana; Machado De Assis; Realismo; Estado Novo; Ditadura Civil-Militar; Machadian Critique; Military Dictatorship; Realism
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Machado de Assis, homem do século 19, ainda se faz presente de modo praticamente consensual como o grande escritor nacional. Mesmo levando em conta a real qualidade literária do escritor, sua alçada ao cânone não é, contudo, natural. Pelo contrário, é resultado de construção social, histórica, cultural e política. O presente estudo localiza o processo de consagração de Machado de Assis em dois momentos decisivos da formação sócio-histórica brasileira: os regimes autoritários praticados durante o Estado Novo (1937-1945) e a ditadura civil-militar (1964-1985). A pesquisa indica não ser casual que, justamente durante regimes autoritários, a vida, a obra e a crítica do escritor tenham sido fortemente mobilizadas para construir a imagem de Machado de Assis, cristalizada e reproduzida, enfrentada e desconstruída. Além disso, e ao mesmo tempo, houve, nesses períodos, por parte da crítica literária, o desenvolvimento de importantes interpretações do realismo na obra de Machado de Assis que, embora diversas e algumas vezes divergentes, centraram-se na apreensão dos vínculos do escritor e sua obra com a realidade social. Por isso, este estudo tem como objetivo investigar as interpretações do realismo na obra machadiana construídas por críticos literários dos anos 1930 (Augusto Meyer, Astrojildo Pereira, Eugênio Gomes e Lúcia Miguel Pereira) e dos anos 1970 (Alfredo Bosi, Carlos Nelson Coutinho, Jean Michel-Massa, Luiz Costa Lima, Raymundo Faoro e Roberto Schwarz), articulando-as às mobilizações emanadas do Estado para consagração de Machado de Assis e à realidade política dos regimes autoritários brasileiros.
  • DOI: 10.11606/T.8.2017.tde-02082017-110121
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
  • Data de criação/publicação: 2017-03-09
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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