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Fatores determinantes para abertura de capital de empresas brasileiras

Oliveira, Bruno Cals De

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade 2011-12-13

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Fatores determinantes para abertura de capital de empresas brasileiras
  • Autor: Oliveira, Bruno Cals De
  • Orientador: Martelanc, Roy
  • Assuntos: Ações; Investimentos; Mercado De Capitais; Capital Market; Investments; Shares
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: A literatura internacional sobre abertura de capital é ampla e vários artigos foram publicados a respeito do tema. No entanto, no Brasil, ainda são poucos os pesquisadores que se dedicam ao estudo de tal fenômeno, haja vista que o crescimento relevante do mercado de capitais nacional ainda é recente. O objetivo deste trabalho é identificar, com base em indicadores contábeis, de mercado e características das empresas, quais são os fatores determinantes para a abertura de capital de empresas brasileiras. A metodologia utilizada no estudo foi de regressão logística com dados agrupados e de regressão logística com dados em painel. A amostra total contém 1720 empresas-ano entre os anos de 2004 e 2010, dos quais 182 são relativos a empresas que abriram o capital no período. Os resultados apontados indicam que as firmas que fizeram oferta de ações no período foram aquelas que vinham investindo significativamente, que possuíam maior nível de rentabilidade e aquelas que aumentaram seu nível de endividamento. O IPO foi uma alternativa para adequar a estrutura de capital e/ou captar recursos para continuar investindo no seu crescimento. Adicionalmente, as empresas que abriram o capital foram aquelas que aproveitaram janela de oportunidade (Market timing) oferecida no período e iniciaram a negociação de suas ações em Bolsa de Valores. O tamanho das empresas não foi estatisticamente significante para o IPO, haja vista que algumas companhias relativamente pequenas e outras pré-operacionais iniciaram a negociação de suas ações. Além disso, diversas outras empresas com porte suficiente, por algum motivo, não fizeram IPO. A pesquisa apontou que o tempo de mercado da empresa (idade desde a fundação) afeta negativamente a probabilidade de abertura de capital, tendo em vista que o mercado já dispõe de regras de governança corporativa bem estabelecidas e que tais regras contribuiriam para que investidores tivessem confiança mesmo em empresas com pouco tempo de mercado. Outro resultado da pesquisa aponta que as companhias localizadas na região Sudeste do país tem maior propensão para realizar o IPO, uma vez que os empresários de outras regiões estão mais distantes do polo financeiro do país, vivem em um ambiente de negócios menos intenso, e, consequentemente, têm menos atitude para buscar alternativas de financiamento (menor importância é dada por eles aos benefícios de captar recursos em mercado de capitais). Por fim, o trabalho identificou que empresas subsidiárias e estatais são menos propensas à abertura de capital, conforme esperado. O trabalho abrange a discussão de possíveis argumentos para diminuição do potencial de crescimento do mercado de capitais e das razões pelas quais muitas empresas ainda não se motivaram a vender suas ações no mercado.
  • DOI: 10.11606/D.12.2011.tde-15122011-170553
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade
  • Data de criação/publicação: 2011-12-13
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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