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O enriquecimento ambiental previne e reverte a sensibilização comportamental ao etanol e diminui os níveis de bdnf no córtex pré-frontal de camundongos

A. V. L. Rueda A. M. A Teixeira; Maurício Yonamine; Rosana Camarini; Reunião Anual da Federação de Sociedades de Biologia Experimental (25. 2010 Águas de Lindóia); Congresso Brasileiro de Biofísica (35. 2010 Águas de Lindóia); Congresso Brasileiro de Fisiologia (45. 2010 Águas de Lindóia); Congresso da Sociedade Brasileira de Investigação Clínica (26. 2010 Águas de Lindóia); Congresso da Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento (33. 2010 Águas de Lindóia); Congresso do Brazilian Society for Research on Vision and Ophthalmology - BRAVO (7. 2010 Águas de Lindóia)

Resumos São Paulo : FeSBE, 2010

São Paulo FeSBE 2010

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  • Título:
    O enriquecimento ambiental previne e reverte a sensibilização comportamental ao etanol e diminui os níveis de bdnf no córtex pré-frontal de camundongos
  • Autor: A. V. L. Rueda
  • A. M. A Teixeira; Maurício Yonamine; Rosana Camarini; Reunião Anual da Federação de Sociedades de Biologia Experimental (25. 2010 Águas de Lindóia); Congresso Brasileiro de Biofísica (35. 2010 Águas de Lindóia); Congresso Brasileiro de Fisiologia (45. 2010 Águas de Lindóia); Congresso da Sociedade Brasileira de Investigação Clínica (26. 2010 Águas de Lindóia); Congresso da Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento (33. 2010 Águas de Lindóia); Congresso do Brazilian Society for Research on Vision and Ophthalmology - BRAVO (7. 2010 Águas de Lindóia)
  • Assuntos: FARMACOLOGIA
  • É parte de: Resumos São Paulo : FeSBE, 2010
  • Descrição: OBJETIVOS: O enriquecimento ambiental (EA) consiste na exposição de roedores a uma variedade de estímulos complexos, e é capaz de induzir mudanças neuroplásticas e comportamentais. O BDNF é uma proteína relacionada a crescimento, sobrevivência e plasticidade neuronal, e sua expressão pode ser modulada por fatores ambientais e por drogas de abuso, como o etanol (EtOH). Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi investigar a influência do EA no desenvolvimento e na expressão da sensibilização comportamental ao EtOH, e nos níveis de BDNF em camundongos. MÉTODO E RESULTADOS: Camundongos Swiss-Webster machos foram expostos a sessões diárias de 3h em um ambiente enriquecido (EA diário – ED), foram mantidos continuamente em um ambiente enriquecido (EA contínuo – EC) ou foram mantidos sob condições padrão de alojamento (não EA – NE) por 39 dias. No 17º Dia (D1) os animais passaram a receber injeções de solução salina ou EtOH (1,8 g/kg), repetidas durante 15 dias (D15). Após este tratamento seguiu-se um período de abstinência de 6 dias. No 39º dia (D22) os animais foram desafiados com solução salina ou com EtOH, formando os grupos: NE-salina (NES; n=24), NE-EtOH agudo (NEA; n=24), NE-EtOH repetido (NER; n=33), ED-salina (EDS; n=23), ED-EtOH agudo (EDA; n=23), ED-EtOH Repetido (EDR; n=26), EC-salina (ECS; n=19), EC-EtOH agudo (ECA; n=19), EC-EtOH Repetido (ECR; n=20)
    Outro lote de camundongos passou pelo mesmo tratamento descrito acima sob condições padrão de alojamento e foram expostos ao EA apenas durante o período de abstinência, constituindo os grupos: salina-EAa (SE; n=5), EtOH agudo-EA (AE; n=12) e EtOH repetido-EA (RE; n=11). A atividade locomotora foi avaliada nos dias D1, D8, D15 e D22 no campo-aberto 5min após as injeções, por 5min. Uma hora após a última injeção (em D22), os animais foram sacrificados por deslocamento cervical e suas estruturas encefálicas (córtex pré-frontal e hipocampo) foram retiradas. Os níveis de BDNF foram quantificados com o Emax® Immunoassay System (Promega). Os camundongos tratados com EtOH tiveram sua alcoolemia avaliada por cromatografia a gás. O grupo NER apresentou aumento de 27% em sua atividade locomotora após o tratamento repetido com EtOH (p<0,01), indicando desenvolvimento de sensibilização comportamental. Já os grupos EDR e ECR não desenvolveram a sensibilização comportamental. Os animais do grupo RE desenvolveram a sensibilização comportamental (locomoção 22% maior em D15 que em D1, p<0,01), mas esta foi revertida após a exposição ao EA durante a abstinência (sendo, inclusive, 10,3% menor que em D1). Não foram encontradas diferenças entre os grupos quanto à alcoolemia. O EA diminuiu os níveis de BDNF no córtex pré-frontal em 31,5% (p<0,01). Não foram encontradas diferenças nos níveis de BDNF no hipocampo. CONCLUSÃO: Os dados sugerem que o EA preveniu o desenvolvimento e a expressão da sensibilização comportamental ao EtOH, um fenômeno relacionado à dependência. Decréscimos nos níveis de BDNF no córtex pré-frontal podem, em parte, estar relacionados a esta proteção. Estas alterações não estão relacionadas a fatores farmacocinéticos, já que a alcoolemia não diferiu entre os grupos expostos ou não ao EA
  • Editor: São Paulo FeSBE
  • Data de criação/publicação: 2010
  • Formato: res. 25.052.
  • Idioma: Português;Inglês

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