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Biopolitics of depression in African immigrants; Biopolíticas da depressão nos imigrantes Africanos

Pussetti, Chiara

Saúde e Sociedade; v. 18 n. 4 (2009); 590-608

Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública 2009-01-01

Acesso online

  • Título:
    Biopolitics of depression in African immigrants; Biopolíticas da depressão nos imigrantes Africanos
  • Autor: Pussetti, Chiara
  • Assuntos: Imigrantes Africanos; Depressão; Biopolíticas; Psiquiatria Cultural; African Immigrants; Depression; Biopolitics; Cultural Psychiatry
  • É parte de: Saúde e Sociedade; v. 18 n. 4 (2009); 590-608
  • Descrição: The following article focuses on the controversial issue of the biopolitics of depression in immigrants, especially those originating from Sub-Saharan Africa. Depressive symptoms connected with anxiety are predicted by the new and major mental pathology of the immigrants: the Ulysses Syndrome, a condition of multiple and chronic stress, already defined as the "twenty-first century's affliction", which affects mainly Africans. Depression has become one of the predominant mental disorders not only among African immigrants but in Africa itself, according to research conducted by the WHO. Pharmaceutical treatment of suffering, understood as an organic phenomenon, is considered the only possible route, suppressing the historical, political and socio-economic processes which remain at its foundation. So, the attention placed on the subject's mental health is being diverted from complicated social problems which would require economic and political responses.
    Este artigo foca o tema controverso das biopolíticas da depressão em imigrantes, em particular nos originários da África sub-sahariana. Os sintomas depressivos, ligados à ansiedade, são identificados também pela nova e mais importante patologia mental dos imigrantes: a Síndroma de Ulisses, de stress múltiplo e crónico, já definido como "o mal do século vinte e um", e que atinge principalmente os africanos. Não só entre estes imigrantes mas também em África, segundo um estudo conduzido pela OMS, a depressão tornou-se uma das principais patologias mentais. O tratamento farmacológico do sofrimento, entendido como fenómeno orgânico, é considerado o único caminho possível, silenciando os processos históricos, políticos e socioeconómicos que lhe estão na base. A atenção é portanto focada na saúde mental do indivíduo, desviando-a de problemas sociais de difícil resolução, que necessitariam de respostas económicas e políticas.
  • Títulos relacionados: https://www.revistas.usp.br/sausoc/article/view/29486/31346
  • Editor: Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública
  • Data de criação/publicação: 2009-01-01
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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