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Trilogia da Paixão: Paulo Cezar Saraceni leitor de Lúcio Cardoso

Lima, Livia Azevedo

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Comunicações e Artes 2022-05-18

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Trilogia da Paixão: Paulo Cezar Saraceni leitor de Lúcio Cardoso
  • Autor: Lima, Livia Azevedo
  • Orientador: Silva, Mateus Araújo
  • Assuntos: Cinema Brasileiro Moderno; Paulo Cezar Saraceni; Lúcio Cardoso; Literatura Comparada; Personagem Feminina; Female Character; Modern Brazilian Cinema; Comparative Literature
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Notas Locais: Programa de Pós-graduação em Meios e Processos Audiovisuais.
  • Descrição: Esta tese aborda a relação entre cinema e literatura brasileiros a partir da leitura que o cineasta Paulo Cezar Saraceni (1933-2012) fez da obra de Lúcio Cardoso (1912- 1968), sua prosa de ficção e seu cinema. O corpus compreende os filmes Porto das Caixas (1962), A casa assassinada (1972) e O viajante (1998), a chamada Trilogia da Paixão, de Saraceni. Os três longas resultaram da colaboração entre os autores, seja por meio da parceria direta (Porto das Caixas, com argumento de Lúcio), seja pelas adaptações dos romances Crônica da casa assassinada (1959) e O viajante (1973). Nas análises fílmicas desse corpus, levaremos em conta outras obras e documentos relacionados ao processo criativo. Porto das Caixas será pensado em relação ao argumento de Lúcio e seu projeto de cinema, sobretudo seu filme inacabado A mulher de longe (1949). Para a análise de A casa assassinada, contribuirão tanto o romance de Lúcio quanto o primeiro roteiro de Saraceni para o filme escrito no início dos anos 1960. A respeito de O viajante, consideraremos a edição de Octavio de Faria com a qual o romance inacabado de Lúcio foi publicado postumamente e os dois roteiros de Saraceni para o filme, dos anos 1970 e 1990. A realização dessa trilogia, em vez de ordenada como uma série, foi fruto da insistência de Saraceni em revisitar a obra de Lúcio. O cineasta leu e releu os romances em diferentes contextos históricos, com os quais os filmes estabelecem maior ou menor diálogo. Para entender essa leitura ao longo do tempo, observaremos sobretudo as personagens femininas: a forasteira de A mulher de longe, a mulher anônima de Porto das Caixas; Nina, Ana e Timóteo de A casa assassinada; Donana de Lara e Sinhá, de O viajante. Esse ponto de interesse em comum na obra dos autores nos permitirá delinear a forma com que convergências e diferenças geracionais, estéticas e ideológicas se inscrevem nas próprias obras.
  • DOI: 10.11606/T.27.2022.tde-09112022-130338
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Comunicações e Artes
  • Data de criação/publicação: 2022-05-18
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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