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Arquitetura escolar pública paulista: Companhia de Construções Escolares do Estado de São Paulo - CONESP 1976-87

Geiger, Mirela

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Arquitetura e Urbanismo 2020-08-06

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Arquitetura escolar pública paulista: Companhia de Construções Escolares do Estado de São Paulo - CONESP 1976-87
  • Autor: Geiger, Mirela
  • Orientador: Bruna, Paulo Julio Valentino
  • Assuntos: Companhia De Construções Escolares Do Estado De São Paulo - Conesp; Escolas Públicas (Arquitetura); História Da Arquitetura; Company Of School Buildings In The State Of São Paulo - Conesp; History Of Architecture; Public Schools (Architecture)
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Ao longo de sua história, a arquitetura escolar pública paulista produziu edifícios reconhecidos nacionalmente como significativos exemplares arquitetônicos. Estes foram construídos no início da República até 1920, as 12 escolas pré-modernas projetadas, em 1936, por José Maria da Silva Neves e Hernani do Val Penteado na cidade de São Paulo, as escolas do Convênio Escolar para a capital nos anos 1950 de autoria dos arquitetos de formação carioca, Hélio Duarte, Eduardo Corona, Roberto Tibau e o paulista Ernest Mange. Nos anos 1960, a arquitetura escolar que era produzida em São Paulo, notadamente, por Vilanova Artigas e Paulo Mendes da Rocha no período conhecido como Ipesp, quando o Instituto de Previdência do Estado de São Paulo financiava a construção destas escolas. Esta produção tem o reconhecimento nacional por sua importância arquitetônica; no entanto esta produção de reconhecimento nacional é pontual. Paralelamente a estes importantes edifícios construídos em pequena escala, até 1966, o Departamento de Obras Públicas tinha a incumbência de projetar e construir escolas em uma proporção muito maior. Só a partir de 1966, o Fundo Estadual de Construções Escolares - Fece passa a ser o único responsável por planejar, projetar e construir as escolas estaduais. Sucedido pela Companhia de Construções Escolares do Estado de São Paulo - Conesp e, por sua vez, pela Fundação para o Desenvolvimento da Educação - FDE, atual responsável por essa atribuição. Desse modo, observa - se que a arquitetura produzida pela Conesp não atinge esse patamar de qualidade. Mas, pela primeira vez no país um órgão governamental implanta um novo conceito de projetar, uma nova metodologia de projeto, de edifícios a serem produzidos em larga escala. Para tanto, estabelece padronizações e sistematizações que permitem construir edifícios de forma massiva, a curto prazo e a baixo custo, por meio de um processo de projetar importado da Europa, notadamente da Inglaterra e dos Estados Unidos. A escassez de edifícios escolares nas nações sob a órbita do sistema capitalista, tanto nos países desenvolvidos e industrializados, devido ao crescimento demográfico intenso pós - II Guerra Mundial, como também nos países em desenvolvimento que, além da explosão demográfica, estavam em processo de urbanização e de migrações internas intensas. Nesse momento, suscita uma força tarefa mundial no sentido de escolarizar todos esses continentes. No Brasil, desde o início da República, foram adotados projetos \"padrão\", reimplantados inúmeras vezes independente da conformação do terreno. A proposta inicial da Conesp vai em direção contrária, a partir de módulos, componentes construtivos, dimensionamento rígido de ambientes e propõe, inicialmente, projetar um a um seus edifícios de forma rápida, possibilitada por essa nova metodologia. Mas são adotados edifícios pavilhonares, pela facilidade de assentamento no lote nos mais diversos perfis topográficos que, muitas vezes, desconsideram a orientação solar e seu entorno urbano, dividindo o edifício em blocos, administrativo, didático e de vivência. Cada um destes blocos tem uma circulação com extensos corredores que são ligados entre si por passagens cobertas. Em sua maioria, os edifícios escolares passam a perder sua unidade e seu valor simbólico. Esta metodologia de projeto é disseminada mundialmente pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura - Unesco que estabelece uma cooperação com a União Internacional dos Arquitetos - U.I.A. que, por sua vez, cria o Comitê de Construções Escolares e passa a desenvolver material técnico específico para essa temática.
  • DOI: 10.11606/T.16.2020.tde-02042021-162003
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
  • Data de criação/publicação: 2020-08-06
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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