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U-Pb and Sm-Nd geochronology of the neoproterozoic granitic-gneissic Dom Feliciano Belt, southern Brazil

Marly Babinski 1960- Farid Chemale Junior; W. R Van Schmus; Leo Afrânio Hartmann; Luiz Carlos da Silva

Journal of South American Earth Sciences v. 10, n. 3-4, p. 263-274, 1997

1997

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  • Título:
    U-Pb and Sm-Nd geochronology of the neoproterozoic granitic-gneissic Dom Feliciano Belt, southern Brazil
  • Autor: Marly Babinski 1960-
  • Farid Chemale Junior; W. R Van Schmus; Leo Afrânio Hartmann; Luiz Carlos da Silva
  • Assuntos: GEOCRONOLOGIA
  • É parte de: Journal of South American Earth Sciences v. 10, n. 3-4, p. 263-274, 1997
  • Notas: Disponível em:. Acesso em 18 junho 2019
  • Descrição: O ciclo Brasiliano no sul do Brasil e Uruguai é representado por três unidades geotectônicas principais, com orientação NE-SW: Cinturão Vila Nova, Cinturão Tijucas e Cinturão Dom Feliciano. O Cinturão Vila Nova localiza-se na parte oeste do Estado do Rio Grande do Sul; sua evolução ocorreu no intervalo entre 900 e 700 Ma e corresponde a uma das poucas àreas, no Brasil, com acresção de material juvenil neoproterozóico. O Cinturão Tijucas está situado entre os cinturões Vila Nova e Dom Feliciano e consiste de uma sequência vulcano-sedimentar mesoproterozóica (?) que foi fortemente deformada durante o ciclo Brasiliano. O Cinturão Dom Feliciano, localizado ao longo da costa sudeste do Brasil e Uruguai, é um típico terreno graníticognáissico-migmatítico. Este cinturão é uma área-chave para compreender a colagem do Gondwana Ocidental durante o Neoproterozóico e Paleozóico Inferior, já que possui uma conexão direta com os cinturões Gariep e Damara no sul da África. O presente trabalho define as principais fases tectônicas do evento Dom Feliciano (ca. 600 Ma) no Cinturão Dom Feliciano. Dados U-Pb em zircões de gnaisses com foliação de baixo ângulo forneceram idades entre 610 ± 5 Ma e 616 ± 2 Ma, as quais correspondent à idade da tectônica tangencial. A deformação direcional (principal fase transcorrente) foi datada através de idades U-Pb em zircões de granitos sin-transcorrentes (Granito Arroio Moinho, 595 ± 1 Ma; Granito Encruzilhada do Sul, 594 ± 5 Ma). Estes resultados indicam uma evolução relativamente rápida, de 620 Ma (limite superior para a idade dos gnaisses) a 595 Ma (granitos sin-trancorrentes), para as fases tectônicas conhecidas (tangencial e direcional) no Cinturão Dom Feliciano. Os dados Sm-Nd podem ser divididos em três grupos principais. O primeiro (I) inclui gnaisses, granitóides e um anortosito brasilianos com idade modelo TDM de
    ca. 2,0 Ga e valores muito negativos de εNd(600). Eles podem ter sido gerados a partir da fusão direta do embasamento transamazônico (paleoproterozóico) ou terem sofrido uma intensa contaminação com material mais antigo de idade paleoproterozóica a arqueana. O segundo grupo (II) inclui granitóides e gnaisses com idades modelo TDM entre 1,31 e 1.41 Ga. O.terceiro grupo (III) é constituído por amostras com idades modelo TDM entre 1,58 e 1,75 Ga. Os protólitos das rochas dos grupos II e III, claramente, representam crosta continental pre-brasiliana. Porém, diferentemente das rochas do grupo I, as rochas dos grupos II e III podem conter uma pequena proporção de material juvenil de idade brasiliana. Entretanto, não foram encontradas rochas do Cinturão Dom Feliciano que apresentassem idades modelo TDM neoproterozóicas e valores positivos de εNd(600). Com base nos dados obtidos no Cinturão Vila Nova, onde o processo orogenético principal ocorreu entre 753 e 704 Ma, é possível concluir que o Cinturão Vila Nova estava estável por mais de 100 Ma antes que o evento Dom Feliciano atingisse o seu pico. É provável que a colagem dos terrenos do Cinturão Dom Feliciano e da região compreendida pelos cinturões Tijucas e Vila Nova ocorreu durante o evento Dom Feliciano (ca. 600 Ma).
  • Data de criação/publicação: 1997
  • Formato: p. 263-274.
  • Idioma: Inglês
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