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Intervenção interprofissional breve para manejo da dor crônica: estudo piloto

Ali, Yasmin Cardoso Metwaly Mohamed

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem 2020-07-16

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Intervenção interprofissional breve para manejo da dor crônica: estudo piloto
  • Autor: Ali, Yasmin Cardoso Metwaly Mohamed
  • Orientador: Salvetti, Marina de Góes
  • Assuntos: Autoeficácia; Terapia Cognitivo-Comportamental; Estudos De Viabilidade; Enfermagem; Educação Interprofissional; Dor Crônica; Cognitive Behavioral Therapy; Interprofessional Education; Nursing; Self-Efficacy; Chronic Pain; Viability Studies
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Introdução: A dor crônica provoca impacto negativo na qualidade de vida dos indivíduos e requer atenção interprofissional. Objetivo: Avaliar a aceitabilidade e viabilidade da intervenção interprofissional Programa de Controle da Dor Crônica; Avaliar os efeitos da intervenção na crença de autoeficácia, na intensidade da dor, incapacidade, fadiga e sintomas depressivos de pessoas com dor crônica; Verificar a correlação da incapacidade com a crença de autoeficácia, intensidade da dor, fadiga e sintomas depressivos. Método: Estudo quase-experimental do tipo piloto que incluiu adultos com dor crônica de intensidade moderada a intensa. A intervenção foi elaborada com base na Teoria da Autoeficácia e Classificação das Intervenções de Enfermagem e utilizou estratégias educativas e Cognitivo-Comportamentais. O Programa foi realizado em grupo, ao longo de seis semanas, com um encontro semanal de duas horas de duração, aplicado por duas enfermeiras, uma psicóloga e uma fisioterapeuta. O conteúdo do Programa incluiu estratégias educativas sobre o manejo da dor, alongamento e técnicas de relaxamento. A aceitabilidade da intervenção foi analisada por meio da taxa de aceitação em participar do estudo, taxa de retenção (frequência nas sessões), taxa de adesão às recomendações e satisfação por autorrelato. A viabilidade foi analisada pela exequibilidade da implementação da intervenção, disponibilidade, qualificação e treinamento das interventoras, recursos materiais, contexto, fidelidade ao manual da intervenção e alcance da população alvo. Os participantes foram avaliados antes e após a intervenção por meio do Questionário de Autoeficácia sobre Dor, Escala Visual Numérica de dor, Questionário de incapacidade relacionada à dor, Pictograma de fadiga e Inventário de Depressão de Beck. Os dados foram analisados por meio do teste t pareado e correlação de Pearson. Resultados: Entre 48 participantes elegíveis, 25 iniciaram o programa (taxa de aceitação = 52%), 15 concluíram (taxa de retenção = 60%) e 56% participaram de quatro a seis sessões. A taxa de adesão às recomendações do Programa foi muito boa para o alongamento (100%), relaxamento (73,3%) e moderada para caminhada (53,3%). Os participantes consideraram ótimo: acesso ao local (83,3%), sala (66,6%), conteúdo abordado (86,6%) e número de sessões (46,6%). Todos os participantes (100%) afirmaram que o programa deveria ter mais sessões ou poderia ser uma atividade contínua. A análise pós intervenção mostrou aumento significativo da autoeficácia (p=0,004) e redução significativa da intensidade da dor (p=0,024), incapacidade (p=0,012), fadiga (p=0,001) e sintomas depressivos (p=0,042). A análise da correlação entre incapacidade e as demais variáveis mostrou correlação negativa moderada entre incapacidade e autoeficácia (r = -0,601; p<0,001) e positiva moderada entre incapacidade e fadiga (r = 0,603; p<0,001) e incapacidade e sintomas depressivos (r = 0,545; p<0,001). Não se observou correlação significativa entre incapacidade e intensidade da dor. Conclusões: A intervenção interprofissional breve foi considerada aceitável e viável para pacientes com dor crônica. Além disso, contribuiu para melhorar a percepção de autoeficácia e reduzir a incapacidade, intensidade da dor, fadiga e sintomas depressivos. Esta intervenção pode ser aplicada na atenção primária e em serviços ambulatoriais especializados, devendo ser testada em ensaios clínicos randomizados com amostras maiores.
  • DOI: 10.11606/D.7.2020.tde-24022021-153148
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem
  • Data de criação/publicação: 2020-07-16
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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