skip to main content
Primo Search
Search in: Busca Geral

Hackear ou ser hackeado: o quase-totalitarismo das redes de segurança globais; To hack or be hacked: the quasi-totalitarianism of global trusted networks

Karatzogianni, Athina; Gak, Martin

Rumores; ##issue.vol## 10 ##issue.no## 20 (2016); 114-151

Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo 2016-12-17

Acesso online

  • Título:
    Hackear ou ser hackeado: o quase-totalitarismo das redes de segurança globais; To hack or be hacked: the quasi-totalitarianism of global trusted networks
  • Autor: Karatzogianni, Athina; Gak, Martin
  • Assuntos: Surveillance; Ideology; Quasi-Totalitarianism; Snowden; Digital Networks; Segurança; Ideologia; Quase-Totalitarismo; Redes Digitais
  • É parte de: Rumores; ##issue.vol## 10 ##issue.no## 20 (2016); 114-151
  • Descrição: O presente artigo se concentra nas questões ideológicas da vigilância digital, examinando exemplos empíricos específicos retirados de reportagens publicadas sobre o caso Snowden, com o objetivo de matizar o lugar da política, da ética, dos valores e afetos mobilizados por governos e pela elite corporativa justificando a prática de coleta de dados pessoais numa associação entre três das redes globais de “segurança”. Analisa-se a constituição de um espaço político como esfera de atuação que emerge em contraposição ao que estamos nomeando como mecanismos “quase-totalitários”, baseados na ideia de alinhamento, conluio e imbricamento das três redes de segurança. Os diferentes aspectos desse quase-totalitarismo incluem: o monopólio do planejamento digital em relação à vigilância e a comunicação secreta entre governos, a elite corporativa e, algumas vezes, ONGs; o papel das ONGs na sociedade civil como forma de contornar processos democráticos; as políticas de associação entre empresas que assegurem o duplo objetivo do estado (segurança) e do capital (lucro); a dimensão inigualável da estrutura de aquisição de dados pelas matrizes da inteligência ocidental; a perseguição e julgamento de jornalistas, denunciantes e atores lutando em favor da transparência fora da esfera dos grupos das sociedade civil; e a significativa, mas insuficiente, contestação por parte do público de crimes contra as liberdades civis.
    This article focuses on digital surveillance ideology by examining specific empirical examples drawn from media reports of the Snowden affair, in order to nuance the politics, ethics, values and affects mobilized by governments and corporate elites to justify the collect-it-all practices by a ménage à trois of “trusted” global networks. It charts this political space as a sphere of action emerging against the backdrop of what we call ‘quasi-totalitarian’ mechanisms, which are fostered by alignment, collusion and imbrication of the three trusted authoritative networks. The distinct features of this quasi-totalitarianism include: the monopoly of digital planning on surveillance resting on back-channel and secret communication between government, tech corporate elites and, sometimes, NGOs; the role of civil society NGOs as mechanisms for circumventing democratic processes; enterprise association politics that ensures that the dual goal of state (security) and capital (profit) continues unabated and unaccounted; the unprecedented scope in the form of total structural data acquisition by western intelligence matrixes; the persecution and prosecution of journalists, whistleblowers and transparency actors outside the scope of civil society groups; and, the significant if insufficient contestation by members of the public concerning the infringement on civil liberties.
  • Títulos relacionados: https://www.revistas.usp.br/Rumores/article/view/124301/124266
  • Editor: Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo
  • Data de criação/publicação: 2016-12-17
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

Buscando em bases de dados remotas. Favor aguardar.