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A SAÍDA DO MANICÔMIO: A CRISE DA CIDADE E O SURGIMENTO DO SER EM "ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA", DE JOSÉ SARAMAGO.; LEAVING THE LUNATIC ASYLUM: THE CRISIS OF THE CITY AND THE EMERGENCE OF BEING IN ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA BY JOSÉ SARAMAGO

Passos, Rodolfo Pereira

Revista Desassossego; n. 8 (2012): Cidade e Literatura; 26-37

Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 2012-12-05

Acesso online

  • Título:
    A SAÍDA DO MANICÔMIO: A CRISE DA CIDADE E O SURGIMENTO DO SER EM "ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA", DE JOSÉ SARAMAGO.; LEAVING THE LUNATIC ASYLUM: THE CRISIS OF THE CITY AND THE EMERGENCE OF BEING IN ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA BY JOSÉ SARAMAGO
  • Autor: Passos, Rodolfo Pereira
  • Assuntos: City; Portuguese Fiction; José Saramago; Post-Modernism; Cidade; Ficção Portuguesa; Pós-Modernismo
  • É parte de: Revista Desassossego; n. 8 (2012): Cidade e Literatura; 26-37
  • Descrição: The novel Ensaio sobre a Cegueira (1995), by José Saramago, without explicit marks of time or space, the reader come across a baffling and unpredictable epidemic of “white blindness” in an anonymous city. However, there´s no denying that some contemporary marks show a world similar to the reader´s world: such as cars, impatient drivers, traffic lights, luxurious buildings and constructions. It´s necessary to comprehend the city and all his senses (before and after the epidemic) and underline the new and extraordinary light will produce fear and break, that is, a barrier to urban alienation - in other words, a criticism of the notion of progress. We´ll try to understand how the Portuguese writer has utilized these data through an ontological and postmodern dominant to analyze the human being and his connection with a world marked by a state of blindness, and then, through the fiction, to establish his questionings based on ethic and existence.
    Em Ensaio sobre a Cegueira, romance de José Saramago, de 1995, o leitor se depara com uma desconcertante e imprevisível epidemia de “cegueira branca” instaurada em uma cidade anônima: ou seja, com relação à cidade representada, não há citações explícitas de tempo ou nomeações de espaço. Ainda assim, é inegável a percepção de algumas marcas contemporâneas que evidenciam um mundo semelhante e muito próximo ao que o leitor conhece, tais como automóveis, motoristas impacientes, sinais de trânsito, edifícios e construções luxuosas. Faz-se necessário compreender a cidade e todos os seus sentidos (antes e depois da epidemia), destacando o fato de que a nova luz feérica promoverá temor e pausa; um obstáculo à alienação urbana que, em outras palavras, pode significar uma crítica à noção de progresso. Procuraremos perceber como o romancista português utiliza-se destes dados, através de uma dominante ontológica e pós-moderna, para problematizar o ser humano e seu vínculo com um mundo marcado por um estado de “cegueira”, e assim, através da ficção, compor seus questionamentos pautados na ética e na existência.
  • Títulos relacionados: https://www.revistas.usp.br/desassossego/article/view/49930/54051
  • Editor: Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
  • Data de criação/publicação: 2012-12-05
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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