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CITOMETRIA DE FLUXO MULTIPARAMÉTRICA DE SANGUE PERIFÉRICO E LINFONODOS COMO AUXILIAR NO DIAGNÓSTICO DE LINFOMA T ANGIOIMUNOBLÁSTICO

Azambuja, AP ; Gevert, F ; Oliveira, DC ; Barbosa, IS ; Percicote, AP ; Rebutini, PZ ; Costa, L

Hematology, Transfusion and Cell Therapy, 2023-10, Vol.45, p.S146 [Periódico revisado por pares]

Elsevier

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  • Título:
    CITOMETRIA DE FLUXO MULTIPARAMÉTRICA DE SANGUE PERIFÉRICO E LINFONODOS COMO AUXILIAR NO DIAGNÓSTICO DE LINFOMA T ANGIOIMUNOBLÁSTICO
  • Autor: Azambuja, AP ; Gevert, F ; Oliveira, DC ; Barbosa, IS ; Percicote, AP ; Rebutini, PZ ; Costa, L
  • É parte de: Hematology, Transfusion and Cell Therapy, 2023-10, Vol.45, p.S146
  • Descrição: Introdução: O Linfoma de Células T Angioimunoblástico (LTAI) é um linfoma de células T foliculares auxiliares helper (TFH) maduras CD4 positivas, caracterizado por sintomas sistêmicos que podem mimetizar inúmeras outras condições clínicas. O diagnóstico é desafiador e requer uma conjunção de achados clínicos, laboratoriais e histopatológicos. A imuno-histoquímica (IHQ) pode demonstrar os marcadores de células T como CD3, CD2 e CD4, e a frequente perda de marcadores CD5 e/ou CD7. A expressão aberrante de CD10, CD25 e CD279 (PD1) podem auxiliar no diagnóstico diferencial de outros linfomas T. A expressão de CD30 é observada em aproximadamente 20% dos casos. Estes marcadores podem ser detectados pelo exame de imunofenotipagem por citometria de fluxo multiparamétrica (CFM), técnica que permite o encontro de pequenas quantidades de células patológicas. O objetivo deste estudo é descrever uma série de 8 casos de LTAI avaliados por CFM em amostras de biópsias de linfonodos (LN) e sangue periférico (SP). Métodos: 273 amostras de LN foram avaliadas entre 2019 e 2023 com o tubo screening LST (CD8, CD56, CD5, CD3, CD38, CD4, CD20, CD45 e cadeias leves kappa e lambda). As amostras com alteração de fenótipo dos linfócitos T eram complementadas por tubos que incluíam os anticorpos monoclonais anti-CD2, CD7, CD10, CD25, CD26, CD27, CD28, CD45RA, CD45RO, CD57, CD94, CD279, receptor TCR gama-delta, e avaliação do receptor do TRCBeta com o clone JOVI1 partir de 2021. Resultados: 8 amostras de biópsia de LN apresentaram fenótipo sugestivo de LTAI no período estudado (2,93%). A CFM mostrou percentuais variados de células linfoides anômalas de baixa complexidade, positivas para CD4++, CD3++ e CD2++ em 100% dos casos estudados. O CD7 foi positivo em 6/7 casos, CD5 (5/7 casos), CD28 e CD45RO em 4/7 casos, e marcação fraca ou negativa de CD26, CD27 e CD45RA em todos os casos. Seis de 7 casos apresentaram positividade de moderada a forte para o antígeno anti-CD279 (PD1) e para CD10, ambos marcadores bastante específicos para o diagnóstico de LTAI. O CD30 foi parcial em 3 casos e o CD25 positivo fraco em todos os casos estudados. Três dos 8 casos foram avaliados pelo TRC Beta e todos eram totalmente negativos (não expressos), portanto clonais. Dos 8 casos estudados, cinco tiveram o SP avaliado previamente ou em conjunto, sendo possível detectar células anômalas em diferentes percentuais (0,2%, 4,0%, 13,0%, 15% e 23%). Todos os casos foram confirmados pelo exame anatomopatológico, com o encontro de infiltrados perivasculares e IHQ sugestivos do LTAI. Discussão: O LTAI apresenta-se clinicamente com sintomas sistêmicos como linfonodomegalias generalizadas, hepatoesplenomegalia, rash pruriginoso, poliartrite, ascite, anemia e perda de peso. Os pacientes podem apresentar ainda uma disfunção imunológica secundária à neoplasia e hipergamaglobulinemia policlonal. Além do quadro heterogêneo e da dificuldade de suspeição clínica, o diagnóstico histológico também pode ser desafiador, pois os linfonodos perdem sua arquitetura devido ao infiltrado perivascular e neovascularização. Reportamos aqui uma série de 8 casos de LTAI avaliados por citometria de fluxo, sendo que a células de interesse foram documentadas tanto na biópsia de LN quanto no SP. Em pelo menos três dessas amostras de SP coletadas antes da biópsia, o fenótipo encontrado foi decisivo para a definição diagnóstica final. Conclusão: A CFM em amostras de sangue periférico e biópsia de linfonodo direcionada para as células linfoides T anormais positivas para CD4, CD10 e CD279 (PD1) pode auxiliar e suportar o diagnóstico do Linfoma T Angioimunoblástico.
  • Editor: Elsevier
  • Idioma: Inglês

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