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"Roque Santeiro" e a ditadura militar brasileira em três atos a política por trás das telas

Laura Mattos Eugênio Bucci 1958-

2016

Localização: ECA - Escola de Comunicações e Artes    (t791.4560981 M44r )(Acessar)

  • Título:
    "Roque Santeiro" e a ditadura militar brasileira em três atos a política por trás das telas
  • Autor: Laura Mattos
  • Eugênio Bucci 1958-
  • Assuntos: Gomes, Dias 1922-1999; Rede Globo de Televisão (emissora); TELENOVELA -- BRASIL; CENSURA -- BRASIL; DITADURA -- BRASIL; GOVERNOS MILITARES (1964-1985); EMISSORAS DE TELEVISÃO -- BRASIL; TELEVISÃO -- ASPECTOS POLÍTICOS -- BRASIL; Roque Santeiro (telenovela); Censorship; Military Dictatorship; Soap Opera
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: "Roque Santeiro", de Dias Gomes, é mais que o maior fenômeno de audiência da teledramaturgia brasileira. É uma obra em três atos, capaz de trazer à tona o início, o meio e o fim da ditadura militar brasileira, cada fase com suas diferentes formas de censura. No primeiro, temos a peça teatral "O Berço do Herói", em 1965, que daria origem à trama televisiva. A história de um cabo, falso herói da Força Expedicionária Brasileira, é censurada no dia da estreia. Dez anos depois, em segundo ato, uma versão da peça feita para a TV Globo, já com o nome de "Roque Santeiro" e 36 capítulos gravados, ganha o traumático título de a primeira telenovela integralmente censurada no País, um dia antes do lançamento, em 1975. Por fim, em 1985, duas décadas após a proibição da peça, a novela, em um nova versão, gravada com outros atores, vai ao ar, consagrada pela crítica e pelo público. Nesse terceiro ato, é embalada como símbolo da abertura política brasileira, mas, nos bastidores, enfrenta seguidos cortes da Censura, que não se desmonta no período da redemocratização, quando o País já tinha um presidente civil, mas não uma nova Constituição, que só seria promulgada em 1988. A base desta pesquisa são fontes primárias, que vêm à público pela primeira vez: cerca de duas mil páginas de documentos dos arquivos da Censura relacionados à obra e de todos os registros sobre Dias Gomes no SNI (Serviço Nacional de Informações), além de um diário pessoal em que ele narra o processo de criação de "O Pagador
    de Promessas", base de sua dramaturgia, e de correspondências entre o autor, a Globo e o governo. A esse corpus se somam reportagens da época e depoimentos de profissionais ligados a Dias Gomes especialmente concedidos para este trabalho, que pretende mostrar a força simbólica desse produto midiático ("Roque Santeiro") como revelador de um período histórico do País, a partir da relação triangular entre um célebre comunista, o governo militar e a maior emissora de televisão do País
  • Data de criação/publicação: 2016
  • Formato: 312 p il.
  • Idioma: Português

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