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Arquitetura moderna em Mato Grosso: diálogos, contrastes e conflitos

Castor, Ricardo Silveira

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Arquitetura e Urbanismo 2013-04-25

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Arquitetura moderna em Mato Grosso: diálogos, contrastes e conflitos
  • Autor: Castor, Ricardo Silveira
  • Orientador: Segawa, Hugo Massaki
  • Assuntos: Arquitetura Contemporânea; Modernização Conflitual; Mato Grosso; Regionalismo; Diversidade Da Arquitetura Moderna; Arquitetura Moderna; Contemporary Architecture; Conflictual Modernization; Modern Architecture; Regionalism; Diversity Of Modern Architecture
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: A pesquisa procura mapear e analisar as obras arquitetônicas que marcaram a modernização do território do Estado de Mato Grosso, à luz das suas particularidades históricas e geográficas. A problemática refere-se aos casos de enfrentamento, nas paisagens urbanas locais, entre linguagens novas e antigas, forâneas e locais, eruditas e populares, sintomas do processo de modernização conflitual que se abateu sobre Mato Grosso em fins da década de 1950 e persiste até o presente. Como esses antagonismos deitam raízes profundas no passado, a decodificação de seus reflexos na arquitetura depende de uma história de longa duração. O arco temporal recua a 1914, quando a ferrovia e o telégrafo interligaram o antigo território de Mato Grosso ao restante do país, embora a ênfase esteja no período de contrastes, ainda vigente, anunciado pela construção do moderno Palácio Alencastro (1959) no centro histórico de Cuiabá. Focado nas obras construídas dentro das atuais fronteiras políticas do Estado, o trabalho faz referências à arquitetura situada na região de Mato Grosso do Sul, emancipada em 1977, para melhor caracterizar a produção do território remanescente. O estudo concentra-se nos trabalhos de caráter erudito, de modo a realçar seus efeitos sobre as práticas construtivas populares e o tecido tradicional das cidades locais. Os levantamentos de campo demandaram viagens de reconhecimento a 50 municípios espalhados por seis regiões de Mato Grosso, com o propósito de identificar a produção, reconhecer e selecionar as obras, entrevistar os profissionais responsáveis por sua concepção, execução ou conservação. Cerca de 40 obras ganham destaque na pesquisa por terem respondido de modo especialmente significativo aos desafios gerados pelo avanço das fronteiras capitalistas em direção à Amazônia, adaptando inovações técnicas e formais às condições específicas do território mato-grossense. A análise dessas obras aponta para a possibilidade de conciliação das categorias antitéticas que ainda polarizam o panorama arquitetônico mato-grossense. A permeabilidade às referências externas e ao debate internacional não se traduziu, necessariamente, em obras indiferentes às particularidades da paisagem local nem incompatíveis com as preexistências do entorno. Pelo contrário, as obras que modernizaram a cultura arquitetônica de Mato Grosso descortinaram novas formas de diálogo com seu patrimônio histórico e ambiental.
  • DOI: 10.11606/T.16.2013.tde-05072013-163556
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
  • Data de criação/publicação: 2013-04-25
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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