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Considerações sobre o modelo experimental de hipertensão intracraniana e avaliação do sistema de microchip para monitoração de pressão epidural

Wellingson Silva Paiva

2014

Localização: FM - Fac. Medicina    (W4.DB8 SP.USP FM-3 P171co 2014 )(Acessar)

  • Título:
    Considerações sobre o modelo experimental de hipertensão intracraniana e avaliação do sistema de microchip para monitoração de pressão epidural
  • Autor: Wellingson Silva Paiva
  • Assuntos: HIPERTENSÃO; PRESSÃO SANGUÍNEA; ESPAÇO EPIDURAL; MODELOS ANIMAIS; HEMORRAGIA; CÉREBRO (LESÕES)
  • Notas: Tese (Livre Docência)
  • Descrição: Introdução: O aumento da pressão intracraniana (PIC) é um problema comum na prática neurocirúrgica e neurológica. O seu desenvolvimento pode resultar em risco de vida e de sequelas neurológicas graves. Existem métodos bem estabelecidos para a aferição com monitorização contínua e tratamento de elevação da PIC. O método de monitoração ventricular e parenquimatoso são os de maior confiabilidade, contudo apresentam maiores riscos de complicações hemorrágicas e infecciosas. Objetivos: Neste trabalho temos o objetivo de descrever um novo modelo experimental animal de hipertensão intracraniana e avaliar a acurácia do sistema de aferição de PIC epidural com microchip. Métodos: Foram estudados 27 suínos, com aproximadamente 20 kg, sob anestesia geraI, devidamente assistidos com monitoração ventilatória e hemodinâmica. Durante o experimento foi simulado um processo expansivo intracerebral programado frontal direito. Uma incisão fronto-temporal foi realizada na cabeça do animal. Em seguida, efetuou-se a trepanação óssea 1 cm lateral a sutura sagital e 1 cm anterior a sutura coronal, no hemicrânio direito, por onde introduziu-se o cateter intraparenquimatoso com multisensor. Também foi realizada trepanação temporal direita posterior e instalação de cateter de monitorização da PIC epidural. Uma trepanação óssea localizada a 1 cm lateral à sutura sagital e 1 cm posterior à sutura coronária com diâmetro de 3 mm, a qual permitiu a introdução de uma sonda 8 Fr com inclinação de 20° lateral e profundidade de 2 cm, com o objetivo de atingir a substância branca subcortical frontal direita. O experimento constou de três grupos (A, B e C) com hipertensão intracraniana gerada com a simulação de um hematoma intracerebral. Em todos os grupos foram calibrados os parâmetros normais: Os dois sistemas de PIC foram comparados e estudados quanto a correlação dos valores aferidos.
    Resultados: Foi realizadoum total de 6480 minutos de monitoração contínua de pressão intracraniana.
    O comportamento médio da PIC ao longo dos momentos de avaliação são estatisticamente diferentes entre os grupos (p < 0,001). A simulação de ressangramenta resultou em elevação significativa da PIC (p < 0,001). Avaliando-se a acurácia comparativa geral verificou-se uma um coeficiente de correlação intraclasse de 0,8. Utilizando uma avaliação de correlação entre os sistemas após a desinsulflação do balão, por meio de uma análise da curva de pressão aferida pelos dois métodos, foi verificado uma falha de correlação. Contudo quando foi avaliado as diferenças das médias de pressão em cada momento do experimento, identificou-se similaridade entre os sistemas de monitoração parenquimatosa e epidural..Conclusão: O modelo de hipertensão intracraniana por balão em suínos é factível e confiável na geração de hipertensão intracraniana. O modelo de reexpansão do hematoma gera uma mudança pressórica significativa. O sistema de aferição de pressão intracraniana epidural apresenta elevado coeficiente de correlação com o sistema de aferição parenquimatoso na avaliação global
  • Data de criação/publicação: 2014
  • Formato: 141 p.
  • Idioma: Português

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