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Acúmulo de matéria seca, absorção e distribuição de elementos na soja, durante o seu ciclo vegetativo

Mascarenhas, Hipolito Assunção Antonio

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz 1972-01-01

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Acúmulo de matéria seca, absorção e distribuição de elementos na soja, durante o seu ciclo vegetativo
  • Autor: Mascarenhas, Hipolito Assunção Antonio
  • Orientador: Catani, Renato Amilcare
  • Assuntos: Desenvolvimento Vegetal; Matéria Seca; Soja
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: A finalidade do presente trabalho foi estudar o acúmulo de matéria seca, absorção. e distribuição de nutrientes na soja (Glycine max (L.) Merrill). O experimento foi conduzido na Estação Experimental de Ribeirão Prêto, do Instituto Agronômico do Estado de são Paulo, em solo Latossolo Roxo e o delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, com 4 repetições. Cada canteiro consistiu de 10 linhas de 10 m, distanciadas de 0,60 m entre si. O plantio, com sementes inoculadas de soja, variedade Pelicano, foi efetuado em 17 de novembro de 1967. Dez dias após a germinação procedeu-se o desbaste, de modo a deixar 20 plantas por metro linear, o que corresponde a uma população de 333.333 plantas por hectare. As amostragens das partes aéreas foram efetuadas ao acaso, com intervalos de 20 dias, em pontos distantes uns dos outros, até a maturação. Foram determinadas as produções de matéria seca das hastes, folhas e vagens contendo sementes bem como as concentrações de macronutrientes, micronutrientes e alumínio. Verificou-se que o total de matéria seca acumulada no fim do ciclo vegetativo foi de 16.084 kg/ha. Entre os 60 e 80 dias, ocorre acúmulo acentuado de matéria seca na planta, o qual passa a ser menos pronunciado apos este período. A matéria seca, de vagens e sementes, continuou aumentando até a maturação, enquanto que na parte vegetativa houve diminuição após 80 dias, devido à migração de matéria seca às vagens e sementes e ou à queda das folhas. Nas partes vegetativas, os acúmulos de macronutrientes, com exceção do magnésio e dos micronutrientes, atingiram o pico aos 80 dias, após o que houve um decréscimo. A maior intensidade de absorção de macronutrientes ocorreu durante o período entre 60 a 80 dias. Observou-se migração de nitrogênio e fósforo das partes vegetativas às vagens e sementes. O maior acúmulo de potássio, cálcio, magnésio e enxôfre ocorreu nas vagens e sementes, entre 100 e 120 dias. Os macronutrientes absorvidos ao fim do ciclo vegetativo, em ordem decrescente foram: 626,85 kg/ha de nitrogênio; 271,69 kg/ha de potássio; 153,71 kg/ha de cálcio; 51,09 kg/ha de magnésio; 44,17 kg/ha de fósforo e 32,54 kg/ha de enxôfre. Observou-se a maior concentração de cálcio nas folhas e, magnésio, nas folhas ou hastes, na época da granação. Isto indica que, após a colheita, os elementos retornam ao solo através dos restos vegetais. Até 80 dias, verificou-se mais de 50% do total de acúmulo relativo de matéria seca, potássio, cálcio, magnésio e enxôfre, enquanto que as quantidades de nitrogênio e fósforo alcançaram esse porcentual aos 120 e 100 dias, respectivamente. Entre 60 e 80 dias, que corresponde ao período do final do florescimento e início da formação de vagens, houve maior absorção de cobre, molibdênio, manganês e aproximadamente, igual de boro. Isto corresponde a uma quantidade igual a que a planta absorve no período de 0 a 60 dias, observando-se que neste período há uma absorção maior de cloro. Verificou-se migração de cobre das partes vegetativas as vagens e sementes. No final do ciclo vegetativo, nota-se a seguinte ordem decrescente de absorção para os micronutrientes: 12,22 kg/ha de cloro; 908,82 g/ha de ferro; 894,89 g/ha de boro; 603,93 g/ha de manganês; 180,32 g/ha de cobre; 57,62 g/ha de zinco e 2,158 g/ha de molibdênio. A absorção de alumínio foi igual a de ferro. O acúmulo relativo de zinco atingiu 100% aos 80 dias. Nesse período, o boro, o cobre e o manganês alcançaram mais de 50%, no entanto o cloro e o molibdênio não atingiram esse valor. Na colheita, a produção de sementes foi de 2.540 kg/ha, atingindo um nível superior a produção média do Estado de São Paulo.
  • DOI: 10.11606/T.11.1900.tde-20240301-144123
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
  • Data de criação/publicação: 1972-01-01
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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