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Towards a philosophy of the present: on pandemic, reification of time, poetics, and a utopia of the forthcoming time/Por uma filosofia do presente: sobre a pandemia, reificacao do tempo, poetica e uma utopia do tempo que vem

Fernandes, Andre de Paiva B ; Fernandes, Paulo Emilio de Paiva B

Ekstasis (Rio de Janeiro), 2021-06, Vol.10 (1), p.248 [Periódico revisado por pares]

Universidade do Estado do Rio de Janeiro- Uerj

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  • Título:
    Towards a philosophy of the present: on pandemic, reification of time, poetics, and a utopia of the forthcoming time/Por uma filosofia do presente: sobre a pandemia, reificacao do tempo, poetica e uma utopia do tempo que vem
  • Autor: Fernandes, Andre de Paiva B ; Fernandes, Paulo Emilio de Paiva B
  • É parte de: Ekstasis (Rio de Janeiro), 2021-06, Vol.10 (1), p.248
  • Descrição: The pandemic caused by the covid-19 magnified one of the cardinal characters of our globalized western civilization: the exhaustion--not only of natural but of psychic resources as well. The year of 2020, if anything, represents the apex of a crisis of the polis, not of the physis. This study discusses the implications of the covid crisis to the experience of time. For that end, it proposes an inquiry on the relations between the categories of work and time, especially on the ways the former subordinates the latter in the context of contemporary capitalism. As, on the one hand, work, in its immaterial form, overspreads towards the domains of subjectivity and culture, and on the other hand, a semiotics of merchandise (Cazeloto) coats goods with accentuated cult value (Han), the dynamics of accumulation and acceleration--which are best illustrated by the signals exchange within the infosphere--colonize our experience of time. This leads to conclude that the construction of a collective political imagination capable of confronting the terms of the contemporary naked life (Han) and decolonize the social imaginary from the strands of current day capitalism, must be aware of the importance of poetics, understood as the exercise of language astray from the dominance of neoliberalism, which favors the kind of social and economic relations that are in the center of our civilization crisis. Keywords: Semiocapitalism. Exhaustion. Acceleration. Governance. Naked life. Poetics. A pandemia causada pela covid-19 escancarou de modo ineludivel o cunho que marca a condicao geral da civilizacao ocidental globalizada: a exaustao, o esgotamento--nao so dos recursos naturais, mas tambem dos psiquicos. Antes de mais nada, o ano de 2020 representa o fastigio de uma crise da polis, nao da physis. Cumpre, aqui, focalizar as implicacoes que a crise da covid-19 faculta a experiencia do tempo vivido. Para tanto, propoe-se investigar a relacao de subordinacao entre as categorias do trabalho e do tempo que se da no interior do capitalismo contemporaneo. Conforme, de um lado, o trabalho, em sua configuracao imaterial, invade mais ostensivamente as esferas da subjetividade e da cultura, e, de outro, a semiotizacao das mercadorias (Cazeloto) as reveste sobremaneira de um valor de culto (Han), as dinamicas de acumulacao e aceleracao, cuja imagem mais bem acabada talvez seja a das trocas de sinais da infosfera, se infundem na vivencia do tempo e a colonizam. Conclui-se que, na contramao desta caracterizacao da vida nua contemporanea (Han), tendo como horizonte a instituicao de uma imaginacao politica renovada, que se desvencilhe da colonizacao do imaginario operada pelo capitalismo em sua forma atual, sera preciso ter em conta o papel que cabe a poetica--entendida como espaco de exercicio da linguagem que escapa a governanca levada a cabo pelo agenciamento maquinico do desejo e das relacoes socioeconomicas ensejadas pelo neoliberalismo. Palavras-chave: Semiocapitalismo. Esgotamento. Aceleracao. Governanca. Vida nua. Poetica.
  • Editor: Universidade do Estado do Rio de Janeiro- Uerj
  • Idioma: Italiano

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