skip to main content

O campo científico da soberania e segurança alimentar e nutricional no Brasil: grupos e linhas de pesquisa de 2000 a 2016

Winnie, Lo Wai Yee

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz 2017-09-18

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    O campo científico da soberania e segurança alimentar e nutricional no Brasil: grupos e linhas de pesquisa de 2000 a 2016
  • Autor: Winnie, Lo Wai Yee
  • Orientador: Silva, Marina Vieira da
  • Assuntos: Pesquisa Interdisciplinar; Desigualdade Social; Segurança Alimentar; Mulheres Na Ciência; Saúde Coletiva; Social Inequity; Collective Health; Interdisciplinary Research; Food Security; Women In Science
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: O presente estudo teve como objetivo analisar a pesquisa científica brasileira em soberania e segurança alimentar e nutricional no período entre 2000 a 2016, identificando os Grupos de Pesquisa envolvidos neste campo tecnocientífico e descrevendo a evolução temporal dos Grupos de Pesquisa e suas respectivas Linhas de Pesquisa. Foram utilizados dados secundários dos Censos 2000, 2002, 2004, 2006, 2008, 2010, 2014 e 2016 produzidos pelo Diretório de Grupos de Pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. O critério de inclusão foi a presença das expressões \"segurança alimentar\" (SA), \"segurança alimentar e nutricional\" (SAN), \"segurança dos alimentos\" (SDA) e \"soberania alimentar\" (SBA) como nome do Grupo de Pesquisa, nome da Linha de Pesquisa ou palavra-chave da Linha de Pesquisa. Como resultado foram identificados 354 grupos de SSAN em 2016, sendo 313 em SA, 177 em SAN, 47 em SDA e 37 em SBA. Observou-se uma tendência geral para aumento no quantidade de grupos de pesquisa, com crescimento mais acelerado para SAN e SBA. Mais de 80% dos grupos foram criados entre os anos 2001 e 2016, sendo 46,05% de 2001 a 2010 e 41,24% de 2011 a 2016. Os grupos de SSAN estão sediados em 138 instituições diferentes, sendo 52 universidades federais, 27 instituições de ensino comunitárias e privadas, 25 universidades estaduais, 19 institutos federais de educação, ciência e tecnologia, além de 15 institutos de pesquisa. As universidades públicas mantêm 82,7% dos grupos de pesquisa, enquanto apenas 8,4% do total pertence ao setor privado. A região Sudeste abriga 33,62% dos grupos de pesquisa em SSAN, com outros 22,60% na região Nordeste. Em 2016, diferente da tendência geral do DGP, apenas em SBA há mais grupos de pesquisa na região Sul do que no Nordeste. Nas Grandes Áreas foi observada maior prevalência de grupos nas Ciências Agrárias, Ciências da Saúde e Ciências Humanas. As Áreas Predominantes mais referidas foram Ciência e Tecnologia de Alimentos, Nutrição, Agronomia e Saúde Coletiva. Os grupos de SSAN relataram entre uma e 37 (μ = 5,82) linhas de pesquisa, sendo 43,8% do grupos com 5 a 10 linhas de pesquisa. Em 2016 havia 4.188 pesquisadores e 4.161 estudantes como membros dos grupos de pesquisa. As mulheres possuem maior participação nos grupos de pesquisa em SSAN, perfazendo 56,4% dos pesquisadores e 72,5% dos estudantes. A relação entre pesquisadores doutores e total de pesquisadores em SSAN é de 73%, superior à do DGP, de 65%. Quanto à reposição da força de trabalho em ciência, as proporções entre pesquisadores e estudantes sugerem baixo dinamismo para o conjunto dos grupos (0,188) e também para cada termo de busca, assim como baixa consolidação (0,138), apesar da crescente do dinamismo e da consolidação. O diálogo interdisciplinar entre pesquisadores com diferentes áreas de formação mantém-se como desafio para a produção científica em SSAN, assim como a ação intersetorial na implementação das políticas públicas.
  • DOI: 10.11606/D.11.2018.tde-15032018-112209
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
  • Data de criação/publicação: 2017-09-18
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

Buscando em bases de dados remotas. Favor aguardar.