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Entre estupros e convenções narrativas: os Cartórios Policiais e seus papéis numa Delegacia de Defesa da Mulher (DDM)

Nadai, Larissa

Horizontes antropológicos, 2016-12, Vol.22 (46), p.65-96 [Periódico revisado por pares]

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Título:
Entre estupros e convenções narrativas: os Cartórios Policiais e seus papéis numa Delegacia de Defesa da Mulher (DDM)
Autor: Nadai, Larissa
Assuntos: ANTHROPOLOGY ; Bureau of Women’s Defense Police ; narrative conventions ; Narratives ; Police ; police documents ; Rape ; SOCIAL SCIENCES, INTERDISCIPLINARY ; Women
É parte de: Horizontes antropológicos, 2016-12, Vol.22 (46), p.65-96
Descrição: Este artigo tem por objetivo colocar em evidência as convenções narrativas que constituem os documentos oficiais produzidos pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Campinas, em casos de estupro e ato libidinoso, entre os anos de 2004 e 2005. Levando em consideração, a “gramática” e os “léxicos” produzidos pela polícia civil, gostaria de refletir sobre as inflexões narrativas que são postas em prática por essa corporação quando escrivãs e delegadas, por meio de seu trabalho rotineiro de escrita, forjam termos, produzem encadeamentos narrativos, sequências e imagens textuais. Tomando como cenário a espacialidade e os barulhos e silêncios impostos aos expedientes de trabalho dessa repartição policial, busco, também, colocar em evidência as expertises, estratégias e táticas mobilizadas por essas profissionais diante dos dilemas cotidianos de escuta/escrita enfrentados.
Editor: Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
Idioma: Português;Inglês

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