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Trabalhadoras rurais sem terra e o sistema único de saúde acesso de mulheres ao pré-natal e prevenção do câncer de colo de útero

Ana Luiza Vilela Borges Lucila Fernandes Silva; Daniela Miyahiro; Eunice Nakamura; Sayuri Tanaka Maeda; Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva (8. 2006 Rio de Janeiro); Congresso Mundial de Saúde Pública (11. 2006 Rio de Janeiro)

Ciência & Saúde Coletiva Rio de Janeiro n. esp., n. identificação 1092, 2006

Rio de Janeiro 2006

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  • Título:
    Trabalhadoras rurais sem terra e o sistema único de saúde acesso de mulheres ao pré-natal e prevenção do câncer de colo de útero
  • Autor: Ana Luiza Vilela Borges
  • Lucila Fernandes Silva; Daniela Miyahiro; Eunice Nakamura; Sayuri Tanaka Maeda; Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva (8. 2006 Rio de Janeiro); Congresso Mundial de Saúde Pública (11. 2006 Rio de Janeiro)
  • Assuntos: SAÚDE DA MULHER (PREVENÇÃO E CONTROLE); MOVIMENTO DOS SEM-TERRA; NEOPLASIAS DO COLO UTERINO (PREVENÇÃO E CONTROLE); CUIDADO PRÉ-NATAL
  • É parte de: Ciência & Saúde Coletiva Rio de Janeiro n. esp., n. identificação 1092, 2006
  • Notas: Em CD-ROM
  • Descrição: Introdução. A saúde do indivíduo é responsabilidade social e, para operacionalizar o modelo de atenção universal à saúde proposto pelo SUS, o acesso é uma categoria fundamental. No entanto, certos grupos sociais, como os acampados do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), têm dificuldades no acesso aos serviços de saúde, tendo em vista a precariedade de sua inserção social e a não fixação de suas moradias. Objetivo. Verificar o acesso de mulheres acampadas do MST à assistência pré-natal e à prevenção do câncer de colo de útero. Metodologia. Pesquisa qualitativa de caráter exploratório, utilizando como técnica entrevistas com roteiro semi-estruturado abordando características sociais, história reprodutiva e utilização de serviços de saúde. A pesquisa foi realizada no acampamento Irmã Alberta, no município de São Paulo, divisa com o município de Cajamar. Foram entrevistadas, em julho de 2005, cinco mulheres trabalhadoras (18 a 45 anos de idade) que tinham passado por uma gravidez a termo. Resultados. As entrevistadas evidenciaram nas falas trajetórias marcadas por condições precárias de vida e freqüentes migrações, até serem convidadas a participar do MST. A ida para o acampamento possibilitou que estabelecessem redes de solidariedade e novos projetos de vida, entretanto dificultou o acesso aos serviços de saúde. As mulheres passaram a recorrer a mecanismos, como fornecimento de endereços falsos, e à ajuda de trabalhadores dos serviços de saúde, para
    assegurar o atendimento em unidades mais próximas. Com relação ao pré-natal, realizaram o número mínimo preconizado de consultas, consideradas importantes apenas para o bom desenvolvimento do feto. Já o papanicolaou não foi assegurado de modo irrestrito, uma vez que foi realizado somente durante a gravidez. Surgiram restrições à realização do exame por conta de dificuldades no agendamento e demora no recebimento do resultado assim como... ) vergonha e timidez. Conclusões. O acesso aos serviços de saúde não deve ser compreendido como simples entrada no sistema, em um dado momento da vida, mas a garantia de ter assegurada atenção contínua e integral em todas as etapas do ciclo vital. A inclusão da população rural, mais especificamente dos acampados do MST, aos serviços de saúde não deve se configurar em uma ação inovadora, mas em um direito garantido legalmente ainda ser respeitado em todo o território nacional.
  • Editor: Rio de Janeiro
  • Data de criação/publicação: 2006
  • Formato: CD-ROM.
  • Idioma: Português

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