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Mercantilização no feminino a visibilidade do trabalho das mulheres no Brasil através dos censos

Nadya Araújo Guimarães Leonardo Sangali Barone; Murillo Marschner Alves de Brito; Seminário Internacional Trabalho, cuidado e políticas sociais: Brasil-França em debate (2014 São Paulo, Rio de Janeiro)

Caderno de resumos São Paulo: Fundação Carlos Chagas, 2014

São Paulo Fundação Carlos Chagas 2014

Localização: FFLCH - Fac. Fil. Let. e Ciências Humanas    (Guimarães, N A doc 38 )(Acessar)

  • Título:
    Mercantilização no feminino a visibilidade do trabalho das mulheres no Brasil através dos censos
  • Autor: Nadya Araújo Guimarães
  • Leonardo Sangali Barone; Murillo Marschner Alves de Brito; Seminário Internacional Trabalho, cuidado e políticas sociais: Brasil-França em debate (2014 São Paulo, Rio de Janeiro)
  • Assuntos: MULHERES; TRABALHO
  • É parte de: Caderno de resumos São Paulo: Fundação Carlos Chagas, 2014
  • Notas: Disponível em: . Acesso em: 21 maio 2015
  • Descrição: Por todos os quadrantes, as estatísticas sobre emprego documentam a história de engajamento crescente das mulheres. Por vezes ele foi especialmente célere, dado o tempo relativamente curto em que teve lugar. Tal foi o caso do Brasil, nos cinquenta últimos anos. Neles se inscreve um movimento de mercantilização do trabalho que fez com que parcela majoritária dos indivíduos passasse a recorrer ao mercado e à venda do seu trabalho como forma de encontrar a sobrevivência.Todavia, há que ter em mente que este é um movimento que se declina no feminino; ele trouxe em si as marcas notáveis do engajamento das mulheres brasileiras na atividade econômica. Mas, é certo acreditar que as mulheres estivessem desengajadas do trabalho em períodos anteriores? Ou seu engajamento seria invisível aos olhos das formas oficiais de mensuração da atividade econômica? Movidos por essa indagação, pretendemos escrutinar os números, indagando sobre o modo de produzí-los. Isto porque, se estivermos atentos aos conceitos e categorias operacionais que lhes deram sentido, podemos desvendar uma outra história, igualmente interessante: a história da progressiva construção do reconhecimento das formas de trabalho das mulheres no Brasil. Veremos os caminhos tortuosos pelos quais uma sociedade patriarcal torna (in)visível o trabalho dos seus diferentes membros. Como suas estatísticas oficiais reconhecem, ao medir, a magnitude e as formas da presença feminina na atividade econômica. Este será o objeto da comunicação. Pretendemos, assim, explorar as duas faces do movimento de mercantilização do trabalho feminino no Brasil: a sua face visível, expressa nos números oficiais, e a sua face invisível, escondida nas entrelinhas das definições das categorias estatísticas.
    Para tal, faremos uma análise cuidadosa dos recenseamentos brasileiros, em diálogo com interpretações que se mostraram seminais ao seu tempo, produzidas pelas feministas e/ou estudiosos do mercado brasileiro de trabalho
  • Editor: São Paulo Fundação Carlos Chagas
  • Data de criação/publicação: 2014
  • Formato: p. 22-23.
  • Idioma: Português;Francês

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