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O "patrimônio" do movimento moderno Luanda (1950-1975)

Maria Alice Vaz de Almeida Mendes Correia Murillo de Azevedo Marx 1945-; Carlos Augusto Mattei Faggin

2012

Localização: FAU Maranhão - Fac. Arquit. Urbanismo- Pos-Grad.    (043:72.036 C824p )(Acessar)

  • Título:
    O "patrimônio" do movimento moderno Luanda (1950-1975)
  • Autor: Maria Alice Vaz de Almeida Mendes Correia
  • Murillo de Azevedo Marx 1945-; Carlos Augusto Mattei Faggin
  • Assuntos: ARQUITETURA MODERNA (HISTÓRIA) -- LUANDA; PLANEJAMENTO TERRITORIAL URBANO (HISTÓRIA) -- LUANDA; PATRIMÔNIO CULTURAL (PRESERVAÇÃO)
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: A arquitetura e o urbanismo da cidade de Luanda têm vindo a desenvolver-se desde o ano de 1575. Foi o momento em que o fundador Paulo Dias de Novais chegou à Luanda e fundou a vila de São Paulo de Loanda. Durante vários séculos Luanda foi um dos pontos para marcar presença no processo de ocupação portuguesa. Pouco a pouco os portugueses foram ocupando a cidade, onde a parte baixa foi ocupada pelos comerciantes e mercadores de escravos e a parte alta pelo poder político e a igreja católica. A doação de terras para comerciantes e cristãos proporcionou à cidade um desenvolvimento espontâneo, mas que ao longo do tempo foi beneficiado por profissionais que entendendo de desenho, geometria e construção foram direccionando a cidade para um rumo melhor. Até finais do século XIX a cidade de Luanda era considerada como detentora dum património pela sua arquitetura militar, religiosa e civil, mas pouco foi feito pelos governos portugueses no sentido de valorizarem esse património. Nos anos 20 e 30 do seculo XX a cidade passou a beneficiar de profissionais ligados a arquitetura e ao urbanismo e passaram a desempenhar um papel de itinerante. Esse processo não era o melhor, mas serviu para atribuir à cidade um rumo ainda melhor. Depois de 1938 a cidade de Luanda passou a ter arquitetos residentes, como o arquiteto Fernando Batalha, Vasco Vieira da Costa, Antonieta Jacinto, António Campino, Fernão Lopes Simões de Carvalho, Francisco Silva Dias, José Luís Pinto da Cunha, os irmãos Castilho, Ana Torres e tantos outros que após à sua formação nas Escolas Superiores de Belas Artes do Porto e de Lisboa e no atelier de Le Cobusier, resolveram edificar Luanda segundo as suas doutrinas, tratando-a como sua terra. (Continua)
    (Continuação) Com esses profissionais a cidade de Luanda desenvolveu-se duma forma diferente com características do movimento moderno e com políticas do estado novo num sistema de economia capitalista e ditatorial. Duas ideologias divergentes permitindo aos profissionais, posturas diferentes no exercício da arquitectura, que prevaleceram em paralelo até 1975. A história do urbanismo e da arquitetura são aqui estudados com o objectivo de se perceber e entender melhor as transformações de Luanda no período de 1950 a 1975. Mas não se consegue estudar uma cidade sem se conhecer o seu passado, por isso foram também analisados os acontecimentos num período anterior. O conjunto de edificações é um marco para a cidade e como tal carece de estudos para que a sociedade, os estudantes e os visitantes tenham consciência do seu real valor e possam contribuir para a valorização do seu patrimônio. A presente dissertação de Mestrado tem como objeto identificar e apelar a sociedade para a importância no tombamento das obras do movimento moderno existentes na cidade de Luanda, com base nas referências estudadas no estado da arte sobre o movimento moderno, por forma a identificar e provar a existência e as doutrinas do maior promotor do movimento moderno, o arquiteto de origem suíça Le Corbusier.
  • Data de criação/publicação: 2012
  • Formato: 242 p il anexos.
  • Idioma: Português

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