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QUAL PODER DECIDE SOBRE OS BENS HUMANOS BÁSICOS DA TEORIA DE DIREITO NATURAL DE JOHN FINNIS, NA DEMOCRACIA BRASILEIRA?/WHICH POWER DECIDES ON THE BASIC HUMAN GOODS OF JOHN FINNIS' NATURAL LAW THEORY IN BRAZILIAN DEMOCRACY?/¿QUÉ PODER DECIDE SOBRE LOS BIENES HUMANOS BÁSICOS DE LA TEORÍA DEL DERECHO NATURAL DE JOHN FINNIS EN LA DEMOCRACIA BRASILEÑA?

Vaz Campelo, Clidenor Marcos ; Cardoso Matos, Nelson Juliano

Revista Foco, 2024-02, Vol.17 (2), p.1 [Periódico revisado por pares]

Faculdade Novo Milenio

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  • Título:
    QUAL PODER DECIDE SOBRE OS BENS HUMANOS BÁSICOS DA TEORIA DE DIREITO NATURAL DE JOHN FINNIS, NA DEMOCRACIA BRASILEIRA?/WHICH POWER DECIDES ON THE BASIC HUMAN GOODS OF JOHN FINNIS' NATURAL LAW THEORY IN BRAZILIAN DEMOCRACY?/¿QUÉ PODER DECIDE SOBRE LOS BIENES HUMANOS BÁSICOS DE LA TEORÍA DEL DERECHO NATURAL DE JOHN FINNIS EN LA DEMOCRACIA BRASILEÑA?
  • Autor: Vaz Campelo, Clidenor Marcos ; Cardoso Matos, Nelson Juliano
  • Assuntos: Democracy ; Political aspects ; Separation of powers
  • É parte de: Revista Foco, 2024-02, Vol.17 (2), p.1
  • Descrição: O trabalho apresenta a descrição dos bens humanos básico na teoria de Finnis(2007), quais são: o conhecimento, a vida, o jogo, a experiência estética, a amizade, a razoabilidade prática e a religião. Para em seguida questionar qual o poder tem lastro para decidir sobre os bens humanos básicos em uma democracia. O artigo traz jurispridências do Supremo Tribunal Federal nas quais a corte decidiu em valoes básicos humanos, ou seja, bens humanos básicos moldados fora da arena política, configurando possível obstrução dos canais da alternância democrática e de controle popular. Para explicar o poder judiciário robustecido o texto reiteradamente usa a teoria de Hirschl (2020), que assevera como uma das causas da força do judiciário, o esquivamento dos políticos em tomar decisões morais ou políticas difíceis, as quais uma vez decididas raramente apresentam quantitativos absolutos de vencedores, logo, com espólios políticos difíceis de serem administrados. Essa movimentação entre poderes provoca uma transferência do locus de debate político, que migra dos poderes constituídos de representantes diretos do povo para os tribunais, atingindo a doutrina acerca da separação dos poderes e democracia, senão vejamos: os bens humanos básicos sendo desenhadas por juízes em detrimento de poderes que revelam a soberania popular. A tensão entre democracia e controle judicial da política pura, aparentemente, se revela aos analisarmos que uma corte contramajoritária com a última palavra em processos democráticos de delineamento das grandes questões políticas de um país Palavras-chave: Bens humanos básicos; finnis; Supremo Tribunal Federal; judicialização; democracia. The work presents a description of the basic human goods in Finnis' theory (2007), which are: knowledge, life, play, aesthetic experience, friendship, practical reasonableness and religion. To then question which power has the basis to decide on basic human goods in a democracy. The article brings jurisprudence from the Federal Supreme Court in which the court ruled on basic human values, that is, basic human goods shaped outside the political arena, configuring a possible obstruction of the channels of democratic alternation and popular control. To explain the strengthened judiciary power, the text repeatedly uses Hirschl's theory (2020), which asserts that one of the causes of the strength of the judiciary is the avoidance of politicians in making difficult moral or political decisions, which, once decided, rarely present absolute numbers. of winners, therefore, with political spoils that are difficult to manage. This movement between powers causes a transfer of the locus of political debate, which migrates from the powers constituted by direct representatives of the people to the courts, reaching the doctrine about the separation of powers and democracy, otherwise let's see: basic human goods being designed by judges in to the detriment of powers that reveal popular sovereignty. The tension between democracy and judicial control of pure politics, apparently, is revealed when we analyze that a counter-majority court would have the last word in democratic processes for delineating the major political issues of a country. Keywords: Basic human goods; finnis; Federal Court of Justice; judicialization; democracy. El trabajo presenta una descripción de los bienes humanos básicos en la teoría de Finnis (2007), que son: conocimiento, vida, juego, experiencia estética, amistad, razonabilidad práctica y religión. Para luego cuestionar qué poder tiene la base para decidir sobre los bienes humanos básicos en una democracia. El artículo trae jurisprudencia del Tribunal Supremo Federal en la que el tribunal se pronunció sobre valores humanos básicos, es decir, bienes humanos básicos plasmados fuera de la arena política, configurando una posible obstrucción de los canales de alternancia democrática y control popular. Para explicar el fortalecimiento del poder judicial, el texto utiliza repetidamente la teoría de Hirschl (2020), que afirma que una de las causas de la fortaleza del poder judicial es la evitación de los políticos a la hora de tomar decisiones morales o políticas difíciles, que, una vez decididas, rara vez se presentan. números absolutos de ganadores, por lo tanto, con un botín político que es difícil de gestionar. Este movimiento entre poderes provoca un traslado del locus del debate político, que migra de los poderes constituidos por representantes directos del pueblo a los tribunales, llegando a la doctrina sobre la separación de poderes y la democracia, sino veamos: se diseñan bienes humanos básicos. por los jueces en detrimento de poderes que revelan la soberanía popular. La tensión entre democracia y control judicial de la política pura, aparentemente, se revela cuando analizamos que un tribunal de contramayoría tendría la última palabra en los procesos democráticos para delimitar las principales cuestiones políticas de un país. Palabras clave: Bienes humanos básicos; finlandeses; Supremo Tribunal Federal; judicialización; democracia.
  • Editor: Faculdade Novo Milenio
  • Idioma: Português
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