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Espinosa e a tradição melancólica

Paula, Marcos F. de

Cadernos espinosanos, 2008-06 (18), p.53 [Periódico revisado por pares]

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  • Título:
    Espinosa e a tradição melancólica
  • Autor: Paula, Marcos F. de
  • É parte de: Cadernos espinosanos, 2008-06 (18), p.53
  • Descrição: Desde o Problema XXX, atribuído a Aristóteles, uma longa tradição de filósofos, artistas e escritores vê a melancolia como afeto positivo ligado ao “homem de gênio” e à criação intelectual em geral. Do ponto de vista da teoria dos afetos de Espinosa, o problema da melancolia coloca um outro: como é possível que de uma tristeza profunda possa nascer a atividade intectual, artística, literária? Toda atividade é uma produção, uma alegria, aumento da potência de agir e pensar: como ela poderia nascer da melancolia? Nossa hipótese é que o problema se explica pela “alegria eufórica”, a outra face da melancolia, que nasce como reação do desejo contra a própria tristeza. Por ser alegria, afasta a tristeza profunda; mas por ser eufórica, mantém o “melancólico” preso à sua própria doença. Assim, a reação não cura o “doente” de seu “mal”, o mantém num círculo interminável de euforia e estado melancólico.
  • Idioma: Inglês

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