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Quem fala com o povo: caminhos da radiodifusão comunitária na cidade de São Paulo

Gomes, Ana Luisa Zaniboni

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Comunicações e Artes 2014-04-23

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Quem fala com o povo: caminhos da radiodifusão comunitária na cidade de São Paulo
  • Autor: Gomes, Ana Luisa Zaniboni
  • Orientador: Citelli, Adilson Odair
  • Assuntos: Radiodifusão Comunitária; Comunicação E Educação; Comunicação Popular; Perfil Das Rádios Comunitárias Em São Paulo; Rádio Educativo; Programação Radiofônica; Radio Programming; Radio Education; Profile Of Community Radios In Sao Paulo; Popular Communication; Community Radio Broadcasting; Communication And Education
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Nosso estudo recupera o percurso de emissoras comunitárias na cidade de São Paulo a partir de suas legalizações, buscando, especificamente, os procedimentos adotados por suas equipes para definir e organizar a sua programação, para se relacionar com os seus ouvintes, para resolver suas questões de sustentabilidade financeira e ainda refletir se na emissora há lugar para Educação. Exercitamos formas diferenciadas de analisar as grades de programação dessas emissoras, aqui compreendidas como recursos que guardam informações múltiplas e que podem ser reveladores do tipo de trabalho que desenvolvem. Tivemos como pressuposto o fato de que, se consideradas em seus propósitos e nas formas como são concebidas, planejadas e organizadas, as ofertas de programação de uma emissora revelam a identidade dessa rádio e podem também desvelar as competências comunicativo-educativas que priorizam em sua trajetória. Assim, considerando as afirmações de Roldão (2006) e Peruzzo (2011) de que a caracterização de uma emissora está no seu uso e nos conteúdos que gera, nossa constatação partiu da análise de três aspectos: conteúdos de programação da emissora, grau de interlocução com o ouvinte e forma pela qual expressa o seu compromisso com os rumos da comunidade. Na prática, percebemos uma emissora com pouco espaço de participação do ouvinte, fôlego e entusiasmo reduzidos para mudanças e com sérios problemas de sustentação financeira. Os apoios culturais, única forma de aportar recursos de patrocinadores ou anunciante, são regulados por orientações bastante restritivas. Legalizadas, ainda não ousam buscar modelos e formatos diferenciados de programação, tampouco imprimem gestões mais democráticas na condução de suas equipes em nome da lei da radiodifusão comunitária, que precisam respeitar para não perderem a autorização de funcionamento. Neste contexto contraditório, nos orientou um sistema de hipóteses no qual a grande maioria das emissoras de baixa potência em operação na cidade já está sem fôlego em função das restrições que comprometem sua sobrevivência e que estão impostas na lei que as regulamentou. Percebemos também que cada emissora criou um jeito de marcar presença no cenário da radiodifusão e está forjando uma nova identidade, ainda em construção
  • DOI: 10.11606/T.27.2014.tde-24102014-104211
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Comunicações e Artes
  • Data de criação/publicação: 2014-04-23
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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