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A crítica machadiana a partir de 1970 critérios estéticos, históricos e culturais

Jean Pierre Chauvin Congresso Internacional da Associação Brasileira de Literatura Comparada (14. : 2015 : Belém) - ABRALIC

Caderno de resumos Belém: UFPA, 2015

São Paulo 2015

Acesso online

  • Título:
    A crítica machadiana a partir de 1970 critérios estéticos, históricos e culturais
  • Autor: Jean Pierre Chauvin
  • Congresso Internacional da Associação Brasileira de Literatura Comparada (14. : 2015 : Belém) - ABRALIC
  • Assuntos: Assis, Machado de 1839-1908; Bosi, Alfredo 1936-; Schwarz, Roberto 1938-; Teixeira, Ivan Prado; CRÍTICA LITERÁRIA
  • É parte de: Caderno de resumos Belém: UFPA, 2015
  • Notas: Disponível em: . Acesso em: 10 dez. 2015
  • Descrição: Por mais de vinte anos, Alfredo Bosi e Roberto Schwarz protagonizaram algumas polêmicas intelectuais em torno da obra de Joaquim Maria Machado de Assis (1839-1908). Elas poderiam ser pinçadas em uma série de ensaios redigidos pelos críticos, em particular em dois de seus estudos de maior fôlego: Um mestre na periferia do capitalismo, publicado por Schwarz em 1990; e O enigma do olhar, editado por Bosi em 1999. Alguns pressupostos e posicionamentos de ambos os comentadores da obra machadiana passaram a ser reproduzidos pelos demais pesquisadores, o que conferiu aos estudos um caráter polarizado, em que o respaldo sociológico – comum a ambos os autores – respaldou-se ora nas motivações de cunho predominantemente ideológico, no caso de Schwarz, ora em motivações de cunho filosófico-moralizante, no caso de Bosi. Em 2010, com a publicação de O altar e o trono, Ivan Prado Teixeira parece ter trilhado um caminho alternativo às correntes existentes. Sem negar os critérios ideológicos e estéticos, Teixeira aclimatou no Brasil a hipótese do estadunidense Stephen Greenblatt, que defende a necessidade de se estudar os textos literários à luz da poética cultural, situados no seu contexto histórico. Em suas investigações, Ivan Teixeira ressaltou os diálogos entre o texto e a imagem – evidentes, por exemplo, em A Estação e O Jornal das Famílias -, considerando o formato dos vários periódicos em que Machado colaborou. Ele sugeriu uma nova visão sobre o romancista fluminense: a de que, além de polígrafo, ele também tenho sido um de nossos primeiros e mais competentes editores de publicações seriadas, no Segundo Império.
  • Editor: São Paulo
  • Data de criação/publicação: 2015
  • Formato: p. 249.
  • Idioma: Português

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