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Câncer de mama localmente avançado: ciclina A e proteína p27 para predição de resposta à quimioterapia neoadjuvante

Clagnan, Willian Simões

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto 2008-02-29

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Câncer de mama localmente avançado: ciclina A e proteína p27 para predição de resposta à quimioterapia neoadjuvante
  • Autor: Clagnan, Willian Simões
  • Orientador: Andrade, Jurandyr Moreira de
  • Assuntos: Câncer De Mama; Ciclina A; Neoadjuvante; Proteína P27; Breast Cancer; Cyclin A; Neoadjuvant; P27 Protein
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Introdução: a disfunção de proteínas que atuam no controle do ciclo celular está diretamente relacionada ao processo inicial de tumorigênese. A expressão de ciclina A em tumores de mama está relacionada à menor sobrevida livre de doença (SLD) e também à menor sobrevida global (SG). Da mesma maneira, a reduzida expressão de p27 em tumores de mama está relacionada à pior prognóstico. Ambas as alteraçõestêm sido relacionadas com tumores de alto grau histológico, maior diâmetro no momento do diagnóstico e expressão de c-erb-B2. Não há dados referentes à resposta clínica destes tumores ao tratamento neoadjuvante. Objetivos: o objetivo deste estudo foi analisar as taxas de positividade de expressão de ciclina A e proteína p27 em tumores de mama localmente avançados, antes e após quimioterapia neoadjuvante com Docetaxel (75 mg/m 2 ) e Epirrubicina (60 mg/m 2 ), a relação delas com resposta ao tratamento, SLD e SG. Metodologia: foram incluídas 92 pacientes tratadas no período entre janeiro de 1998 e dezembro de 2004, com aplicação de pelo menos dois ciclos de quimioterapia neoadjuvante a cada 21 dias e submetidas à cirurgia para tratamento loco-regional. A análise da expressão deciclina A e p27 foi feita por meio de imunohistoquímica, tendo sido considerados positivos os casos com expressão acima de 30 e 50%, respectivamente. Resultados: a mediana do número de ciclos de quimioterapia neoadjuvante foi de três (variando entre 2 e 7) e do tempo de seguimento de 40 meses (11 - 100). Observamos positividade de ciclina A antes da quimioterapia em 27 pacientes (29,3%) e de p27 em 42 pacientes (45,7%). Após a quimioterapia, a positividade para ciclina A foi de16,3% (15 pacientes) e de p27 de 29,3% (27 pacientes). A expressão de p27 nãofoi preditiva de resposta clínica ou patológica, SLD e SG. As taxas de resposta clínica foram iguais nas pacientes com e sem expressão de ciclina A antes daquimioterapia e a resposta patológica também foi semelhante. A manutenção de expressão de ciclina A após a quimioterapia esteve associada à menor resposta clínica completa (6,7 x 27,3%, p = 0,04), mas não à resposta patológica. Também esteve relacionada à menor SLD (p = 0,006) e à menor SG (p = 0,003). Não observamos relação entre expressão de ciclina A e p27 com acometimento ganglionar, grau histológico, receptores hormonais e c-erb-B2, diâmetro tumoral e estadio clínico. Na análise multivariada,a idade de menos de 41 anos no diagnóstico, acometimento de dois ou mais gânglios axilares e a expressão de ciclina A após a quimioterapia foram os fatores relacionados á óbito pela doença. Conclusões: observamos que a manutenção de expressão de ciclina A em tumores de mama localmente avançados após a quimioterapia neoadjuvante está relacionada à pior SLD e SG. Estes achados podem ser explicados pelo fato da expressão desta proteína identificar um grupo de tumores com alto índice de proliferação e maior agressividade. No nosso estudo, a expressão de p27 não foi preditiva de resposta ao tratamento neoadjuvante, SLD ou SG.
  • DOI: 10.11606/D.17.2008.tde-27092013-105202
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
  • Data de criação/publicação: 2008-02-29
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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