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Variação espaço-temporal do ictioplâncton na baía e canal de Santos, SP

Gimel Roberto Zanin Maria de Lourdes Zani Teixeira; Mario Katsuragawa; Camila Nunes Garbini; Márcio Hidekazu Ohkwara; Simpósio Brasileiro Oceanografia, 3 São Paulo 2006

resumos São Paulo: Iousp, 2006

São Paulo 2006

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  • Título:
    Variação espaço-temporal do ictioplâncton na baía e canal de Santos, SP
  • Autor: Gimel Roberto Zanin
  • Maria de Lourdes Zani Teixeira; Mario Katsuragawa; Camila Nunes Garbini; Márcio Hidekazu Ohkwara; Simpósio Brasileiro Oceanografia, 3 São Paulo 2006
  • Assuntos: ECOSSISTEMAS ESTUARINOS; ICTIOPLANCTON
  • É parte de: resumos São Paulo: Iousp, 2006
  • Descrição: Este trabalho faz parte do projeto temático ECOSAN (A Influência do Complexo Estuarino da Baixada Santista sobre o Ecossistema da Plataforma Adjacente) e tem como objetivo específico o estudo dos processos relacionados com a estrutura e a dinâmica das comunidades de ictioplâncton no sistema estuarino de Santos. O material foi coletado mensalmente entre nov/2004 e dez/2005 em seis estações, sendo quatro na baía e duas no canal do porto de Santos. Os dados de temperatura e salinidade foram obtidos com um CTD e as amostras de ictioplâncton com rede bongô, malha 0,505 mm, em arrastos oblíquos. Os meses de fevereiro e março/05 apresentaram as temperaturas médias mais elevadas, 25,79°C e 26,21°C, respectivamente, enquanto julho e agosto/05 apresentaram o menor valor, 21,66ºC. Os valores mínimo, 30,44, e máximo, 35,40, de salinidade média ocorreram em out/05 e nov/04, respectivamente. Foram coletadas 4.915 larvas de peixes. Considerando todo o sistema, a densidade média geral foi de 13,92 larvas*m-2, sendo as maiores densidades médias mensais, 27,40, 24,79 e 23,72, observadas em jan/05, nov/04 e dez/04, e as menores, 2,45 e 2,79, nos meses de ago/05 e out/05, respectivamente. Na baía, a densidade média geral foi de 6,69 larvas*m-2, variando entre 1,45 (mai/05) e 12,81 larvas*m-2 (nov/04), e no canal, 21,15 larvas*m-2, variando de 2,09 (out/05) a 45,29 larvas*m-2(jan/05). Nos meses de dez/04 e jan/05, as discrepâncias entre os valores de densidades médias mensais dos
    dois compartimentos foram mais acentuadas (Fig. 1). Foram identificadas onze famílias (Achiridae, Blenniidae, Carangidae, Gobiidae, Mugilidae, Sciaenidae, Syngnathidae, Trichiuridae, Ephippidae, Gerreidae, Paralichthydae) e as ordens Clupeiformes e Tetraodontiformes. Os mais abundantes foram os Clupeiformes (65%), Gobiidae (16,5%) e Sciaenidae (11%). Os Clupeiformes, que chegaram a representar 89,5% das larvas em mai/05, só não foram mais abundantes no mês de out/05, quando apresentaram densidade inferior aos Sciaenidae e Gobiidae, sendo este último o grupo mais abundante nesse mês (Tab. I). A presença de várias famílias, que apresentam importância tanto ecológica quanto econômica, evidencia a importância destas áreas ao recrutamento da ictiofauna, já que fornecem abrigo, proteção e disponibilidade de alimentos para as larvas de peixe.
  • Editor: São Paulo
  • Data de criação/publicação: 2006
  • Formato: cd, 1 p.
  • Idioma: Português

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