skip to main content

Alfabestização: perspectivas da articulação sujeito e escrita

Fragelli, Ilana Katz Zagury

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Educação 2011-05-13

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Alfabestização: perspectivas da articulação sujeito e escrita
  • Autor: Fragelli, Ilana Katz Zagury
  • Orientador: Voltolini, Rinaldo
  • Assuntos: Alfabetização/Alfabestização; Sujeito; Sintoma; Psicanálise; Letra; Gozo; Escrita; Jouissance; Letter; Psychoanalysis; Subject; Elementary Education/Salfabêtissant; Symptom; Writing
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Os acontecimentos que perturbam a relação da criança com a escrita não estão exclusivamente circunscritos pelos processos linguísticos, cognitivos e pedagógicos implicados na aquisição. Esta pesquisa pretendeu problematizar as concepções pretensamente científicas que enquadram os problemas na escrita das crianças como manifestações de dislexia. A clínica psicanalítica dá o testemunho de que há uma articulação entre este fenômeno e o sujeito que se institui na escrita. Este trabalho fez um caminho pela psicanálise de orientação lacaniana, através de sua teoria e de sua clínica, para discutir qual é o estatuto deste fenômeno que se dá a ver na escrita da criança. A idéia de sujeito que permite esta leitura não é a de sujeito epistêmico, aquele que conhece. Será aquela formulada pela psicanálise: o sujeito é entendido como resposta do real, não é mais produto exclusivo do funcionamento simbólico, é assim que o sujeito efeito (e não causa) do jogo significante, e situado fora da cadeia que sustenta o funcionamento simbólico- foi considerado nessa pesquisa. Estudou-se ainda as construções conceituais de sintoma e escrita na psicanálise. Este caminho apresentou a articulação do gozo na produção de escrita e foi preciso explicar as relações entre significante e letra, noções em psicanálise que não se confundem com a letra alfabética, o caractere, nem com o escrever referido a produção de texto, mas que exatamente por não se confundirem, são importantes para que se decida um modo de abordagem da escrita que inclua o sujeito como elemento da discussão. Se o desligamento do significante mostra o gozo na escrita, os fenômenos clínicos ali presentes são tecidos também como dinâmica gozosa, e portanto, em relação à economia de gozo do falasser. Para abordar a escrita da criança em tempos de aquisição é preciso ter clara a idéia de que esta não é representação da fala, mas que, entre elas, a articulação é moebiana. Há gozo na escrita, o que o gozo aí engendra e também o que o engendra aí a clínica vai responder. Será preciso dar tratamento ao que resta. É nesse sentido que os impasses aos quais um sujeito se submete e que perturbam sua escrita são matéria para o psicanalista.
  • DOI: 10.11606/T.48.2011.tde-06072011-103330
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Educação
  • Data de criação/publicação: 2011-05-13
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

Buscando em bases de dados remotas. Favor aguardar.