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Androginia e Surrealismo a propósito de Frida e Ismael – velhos mitos: eterno feminino

Flores, Maria Bernardete Ramos

Estudos feministas, 2014-09, Vol.22 (3), p.815-837 [Periódico revisado por pares]

Florianopolis: Centro de Comunicação e Expressão – CCE

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Androginia e Surrealismo a propósito de Frida e Ismael – velhos mitos: eterno feminino
Autor: Flores, Maria Bernardete Ramos
Assuntos: 20th century ; androginia ; Androgyny ; Appreciation ; Artigos ; Childrens art ; Couples ; Desire ; Dissolution ; Femininity ; Feminism ; Frida Kahlo ; Gender identity ; Gender roles ; Happiness ; Iconography ; Identity ; Ismael Nery ; Kahlo, Frida ; Lesbianism ; Modernity ; Mythology ; Nery, Ismael ; Otherness ; Politics ; PSYCHOLOGY, MULTIDISCIPLINARY ; Self concept ; Selfportraits ; Surrealism ; Surrealismo ; Transgression ; WOMEN'S STUDIES ; Womens studies
É parte de: Estudos feministas, 2014-09, Vol.22 (3), p.815-837
Descrição: Nas primeiras décadas do século XX, retorna o mito do Andrógino como promessa de felicidade espiritual. Entre os surrealistas, a androginia junto ao culto da mulher funcionou como alteridade, como valorização dos subterrâneos da modernidade. A androginia aparece em vários trabalhos de Frida Kahlo no México e Ismael Nery no Brasil, ambos com aproximação ao Surrealismo. Em Frida, o mito oscila entre espiritual e político, entre transgressão e sujeição, vai do lesbianismo e do desejo de inversão dos tradicionais papéis de gênero à dissolução de sua própria identidade, submetida no amor pelo marido. Ismael, na duplicidade de seus autorretratos e na iconografia dos casais amorosos, expressa a fusão dos sexos como parte do mundo das ideias. “Sexo artístico por excelência”, os mitos aparecem com maior força na arte de Ismael Nery.
Editor: Florianopolis: Centro de Comunicação e Expressão – CCE
Idioma: Português;Espanhol

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