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II Bienal de Artes da Ocupação Ouvidor 63 modos insurgentes de produção artística e seus desdobramentos no espaço 

Paula Monroy Agnaldo Aricê Caldas Farias

2021

Localização: FAU Maranhão - Fac. Arquit. Urbanismo- Pos-Grad.    (https://doi.org/10.11606/D.16.2021.tde-06102021-224109 )(Acessar)

  • Título:
    II Bienal de Artes da Ocupação Ouvidor 63 modos insurgentes de produção artística e seus desdobramentos no espaço 
  • Autor: Paula Monroy
  • Agnaldo Aricê Caldas Farias
  • Assuntos: ARTE NA PAISAGEM URBANA; USO DO SOLO; PRODUÇÃO DO ESPAÇO; MARGINALIDADE SOCIAL; Arte Insurgente; Artistic Occupation; Cultural Manifestations; Direito À Cidade; Insurgent Art; Manifestações Culturais; Micropolítica; Micropolitics; Ocupação Artística; Ouvidor 63; Right To The City
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: A presente pesquisa busca revelar a relação entre os modos de produção artística popular e o processo de produção espacial no sentido social, cultural e urbano. Isso, por meio da análise de um projeto de arte insurgente1 inserido em um contexto específico: a II Bienal de Artes da Ocupação Ouvidor 63, Outros Mundos Possíveis. O evento que tem a sua origem em uma ocupação de cunho artístico no centro de São Paulo e habitada por mais de 140 pessoas, se desdobra em outros locais da cidade, próximos ao prédio do Ouvidor 63. Concomitantemente e por meio do caso de estudo, é abordada a intersecção entre a histórica marginalização dos movimentos de luta por moradia e o surgimento de espaços emergenciais de produção cultural ora reconhecidos, ora desconsiderado pelo circuito institucional, onde a integração social e a deselitização2 da arte são chave. Interessa problematizar se tal cruzamento, observado no caso da II Bienal de Artes Ouvidor 63, pode ser entendido enquanto exercício de micropolítica, ou seja, como dinâmica que opera desde o desejo e a experiência de cada sujeito que compõe um determinado grupo ou modo de organização social, capaz de elaborar uma análise e posterior evolução do mesmo. Assim, a pesquisa se divide em três momentos. O primeiro apresenta o estado de arte do objeto temporalmente situado entre fevereiro e setembro de 2018 , mediante depoimentos dos atores(as) envolvidos(as), levantamento foto- gráfico e cartográfico da espacialização de ações e atividades, além de uma seleção de trabalhos produzidos no âmbito da II Bienal de Artes Ouvidor 63. Já o segundo analisa o projeto e seu contexto imediato a Ocupação Ouvidor 63 , ao lado tanto de instâncias de invisibilização
    institucional que atingem diretamente à ocupação, como de distintos projetos artísticos insurgentes desenvolvidos nas últimas décadas em São Paulo. O terceiro momento entrecruza os antecedentes do objeto de pesquisa com o lugar que este ocupa na sociedade. Essa análise é feita mediante a revisão bibliográfica de autores como Suely Rolnik, Gilles Deleuze, Félix Guattari, Moacir dos Anjos e Michel de Certeau. Em tempos de crise política, cerceamento perante o campo das artes e da cultura, além de forte demanda de acesso igualitário às zonas qualificadas da cidade, essa pesquisa busca analisar a pertinência dos modos dissidentes de produção artística na ressignificação de espaços urbanos abandonados e como via para a problematização de questões socioculturais, na cidade de São Paulo. 1. Termo aqui utilizado para se referir aos modos de produção artística diferentes dos tradicionalmente estabelecidos nos circuitos oficiais que, ao questionarem a hegemonia do existente, evidenciam alternativas de lugares, atores e processos de criação. 2. Ainda que a palavra não faça parte da norma-padrão da língua portuguesa, mantivemos a escolha dela por não haver um sinônimo preciso que expresse a mesma ideia
  • Data de criação/publicação: 2021
  • Formato: 229 p il..
  • Idioma: Português

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