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O pensamento crítico de Álvares de Azevedo por meio de seus prefácios: antagonismo e dissolução

Santos, Natália Gonçalves De Souza

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 2013-01-23

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    O pensamento crítico de Álvares de Azevedo por meio de seus prefácios: antagonismo e dissolução
  • Autor: Santos, Natália Gonçalves De Souza
  • Orientador: Martins, Eduardo Vieira
  • Assuntos: Álvares De Azevedo; Crítica Literária; Romantismo; Álvares De Azevedo; Literary Criticism; Romanticism
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Este trabalho analisa os prefácios aos livros Lira dos vinte anos, O conde Lopo e Macário, do escritor romântico Álvares de Azevedo (1831 1852), buscando discernir e sistematizar os pressupostos básicos do pensamento crítico presente nesses textos. Visando contextualizar as discussões ali promovidas em face do debate romântico no Brasil e no exterior, a pesquisa recorre também a outros ensaios críticos do autor para o esclarecimento de questões levantadas pelos prefácios e, eventualmente, a alguns de seus poemas e a outras de suas obras. O cotejo entre os textos do corpus propiciou a reconstrução de uma rica tessitura de referências bibliográficas, especialmente francesas, caso de Théophile Gautier, e portuguesas, como Lopes de Mendonça, às quais o autor constantemente se volta. Essa tessitura explicita um vasto horizonte de leituras, que vai muito além de Byron e Musset, fontes mais recorrentes entre os românticos da segunda geração brasileira, projetando a figura eminente do crítico literário que já se entrevia em Azevedo, mesmo nos seus primeiros ensaios. O distanciamento dos esforços nacionalistas, principal objetivo da maioria dos críticos e escritores brasileiros no oitocentos, permitiu que Azevedo se vinculasse a uma outra concepção de crítica literária, de origem alemã, elaborada sobretudo pelos irmãos Schlegel e por Novalis. Essa aproximação, que pode ter ocorrido tanto por via direta, quanto por meio de traduções francesas, portuguesas, ou mesmo, inglesas, fez com que Álvares de Azevedo se posicionasse de maneira distinta da de seus contemporâneos em relação a sua própria composição e a dos autores mencionados ao longo dos prefácios e ensaios.
  • DOI: 10.11606/D.8.2013.tde-11062013-110100
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
  • Data de criação/publicação: 2013-01-23
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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