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A Mata Atlântica cabe em um jardim? O papel do paisagismo ecológico para a conservação da biodiversidade

Marcela Minatel Locatelli Demóstenes Ferreira da Silva Filho

2024

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  • Título:
    A Mata Atlântica cabe em um jardim? O papel do paisagismo ecológico para a conservação da biodiversidade
  • Autor: Marcela Minatel Locatelli
  • Demóstenes Ferreira da Silva Filho
  • Assuntos: ARQUITETURA PAISAGÍSTICA; BIODIVERSIDADE -- CONSERVAÇÃO; ECOLOGIA DA RESTAURAÇÃO; JARDINS; SUSTENTABILIDADE; MATA ATLÂNTICA; Índice De Paisagismo Ecológico
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Diante do aumento da urbanização e da pressão que esta exerce sobre o ambiente natural, é evidente a necessidade de incorporar as questões ecológicas no planejamento de ambientes urbanos. O paisagismo ecológico se insere nessa perspectiva, promovendo efetivos ganhos ambientais, e repercussões positivas nas relações homemnatureza. Entretanto, estudos sobre o tema são ainda incipientes, especialmente no Brasil. Este trabalho objetiva desenvolver um método para a avaliação da contribuição de projetos paisagísticos para a conservação da biodiversidade da Mata Atlântica. Para tanto, foram avaliados 28 projetos de jardins ecológicos situados nesse domínio, nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Os indicadores obtidos relacionam-se à composição e estrutura da vegetação, diversidade de espécies, heterogeneidade da paisagem e provisão de recursos para a fauna. Esses indicadores foram reunidos em um índice, aqui denominado Índice de Paisagismo Ecológico (IPE), a fim de ranquear os projetos avaliados de acordo com o seu potencial ecológico. Os resultados do IPE demonstram que parte das áreas amostradas está de fato comprometida com a conservação da biodiversidade, enquanto os outros projetos assemelham-se muito ao paisagismo convencional, apresentando grande proporção de espécies exóticas e exóticas invasoras, baixas diversidade de espécies, diversidade de estratos vegetais e heterogeneidade de ambientes. Os resultados também demonstraram que alguns critérios se relacionam
    positivamente com a área dos jardins, como a proporção de espécies nativas, a proporção de árvores e palmeiras, a riqueza e a heterogeneidade de ambientes. Entretanto, o mesmo não ocorreu com o Índice de Paisagismo Ecológico (IPE). Esse resultado sugere que jardins com maiores áreas possuem maior potencial ecológico, todavia, nem sempre esse potencial é explorado. Analisando a fenologia das espécies presentes nos jardins, nota-se que a maior parte das espécies floresce na estação chuvosa, e frutifica na estação seca, sendo que nos jardins que possuem baixa riqueza de espécies, a disponibilidade de recursos tende a zero em determinadas épocas do ano. Esse resultado demonstra a importância de se utilizar grande riqueza de espécies, bem como espécies que florescem e frutificam em diferentes épocas do ano. O presente trabalho avança ao discutir temas pouco difundidos no Brasil, e espera-se que o mesmo contribua para a afirmação e divulgação do paisagismo ecológico, auxiliando, dessa forma, na promoção de espaços vegetados de qualidade e condizentes com a conservação da biodiversidade
  • Data de criação/publicação: 2024
  • Formato: 100 p il.
  • Idioma: Português

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