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Requalificação do Edifício Riachuelo no Centro Histórico de São Paulo; Redeveloping the Riachuelo Building in São Paulo’s Historic Downtown

Bruna, Paulo Julio Valentino; Gouveia, Sonia Maria Milani

Revista CPC; n. 22 (2017): Número Especial: Dossiê Habitação como Patrimônio Cultural; 193-216

Universidade de São Paulo. Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária. 2017-04-20

Acesso online

  • Título:
    Requalificação do Edifício Riachuelo no Centro Histórico de São Paulo; Redeveloping the Riachuelo Building in São Paulo’s Historic Downtown
  • Autor: Bruna, Paulo Julio Valentino; Gouveia, Sonia Maria Milani
  • Assuntos: Residential Buildings; Urban Environment Heritage; Historic Downtowns; Edifícios Residenciais; Patrimônio Ambiental Urbano; Centros Históricos
  • É parte de: Revista CPC; n. 22 (2017): Número Especial: Dossiê Habitação como Patrimônio Cultural; 193-216
  • Descrição: The Riachuelo building with its 17 floors was designed and built between 1942 and 1945 by the engineers Lindenberg & Assumpção. Its first owner was the São Paulo’s Association of Commerce Employees, which occupied only a few floors with social activities. The units in remaining floors were individually sold. The Association left the building in 1978, and the space it occupied was used by an accounting school. When the school left, the building gradually became empty until it was invaded by homeless people in 1994. The expulsion of the invaders by the police led to the deep depredation, including destruction of the property’s doors, windows, toilets, elevators and rainwater plumbing. During the administration of Mayor Marta Suplicy (2000/2004), the program Morar no Centro was created aiming to occupy São Paulo’s historic downtown, not only with municipal administration offices, but also with residents in a "social lease" system. In 2004, Paulo Bruna Arquitetos was hired by Cohab-SP to rehabilitate the building. The recovery sought to respect the original constructive logic in 5,554 square foot of land area and the 84,717 square foot total constructed area. The solid brick walls that separated the different offices were kept since they are part of the structure’s bracing, so basically every office was turned into an apartment, in a total of 120 units, ranging from 301 square foot to 516 square foot of floor space. Many of them include private balconies and balcony doors, and those were kept because the façade has been listed as historical heritage. The apartments were eventually sold and their residents value and maintain the building in an exemplary way.
    O Edifício Riachuelo foi projetado e construído entre 1942 e 1945 pelos engenheiros Lindenberg & Assumpção, com 17 pavimentos. O primeiro proprietário foi a Associação de Empregados do Comércio de São Paulo, que ocupava apenas alguns andares com atividades sociais. Os demais foram vendidos. O espaço ocupado pela Associação, após 1978, foi utilizado por uma escola de contabilidade e, quando esta saiu, o edifício foi ficando pouco a pouco vazio. Em 1994, foi invadido por moradores de rua. A expulsão dos invasores pelos policiais acarretou uma profunda depredação do imóvel, com destruição de portas, janelas, sanitários, elevadores e prumadas de águas pluviais. A Prefeita Marta Suplicy, durante seu governo (2000/2004), iniciou o programa Morar no Centro, que visava a ocupação do centro histórico, não apenas por setores da administração municipal, mas também por moradores em um sistema de “locação social”. Em 2004, o escritório Paulo Bruna Arquitetos foi contratado pela Cohab-SP para reabilitar o edifício. A área do terreno é de 516m2 e a área total construída é de 7.870,54m2. A recuperação procurou respeitar a lógica construtiva original. Entre os salões de escritórios havia paredes de alvenarias de tijolos maciços que foram mantidas porque são integradas no contraventamento da estrutura. Assim, basicamente cada escritório transformou-se em um apartamento. Foi possível acomodar 120 unidades, variando de 28m2 a 48m2 de área útil. Muitos têm balcões e portas-janelas privativas, que foram mantidos, pois a fachada foi classificada como bem de valor histórico. Os apartamentos acabaram sendo vendidos e os moradores valorizam e conservaram o condomínio de maneira exemplar.
  • Títulos relacionados: https://www.revistas.usp.br/cpc/article/view/119239/127831
  • Editor: Universidade de São Paulo. Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária.
  • Data de criação/publicação: 2017-04-20
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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