Idioma:

Da Vila Barros ao edifício Japurá. Quando o moderno bate à porta, São Paulo 1920-1950

Domingues, Carolina Gomes

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Arquitetura e Urbanismo 2017-05-24

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

Enviar para

Título:
Da Vila Barros ao edifício Japurá. Quando o moderno bate à porta, São Paulo 1920-1950
Autor: Domingues, Carolina Gomes
Orientador: Barros, Luiz Antonio Recaman
Assuntos: Cortiço Vila Barros; História Do Urbanismo; Produção Do Espaço; São Paulo; Construction Of The Land; Urbanism History; Vila Barros Tenement
Notas: Dissertação (Mestrado)
Descrição: A Vila Barros é o maior cortiço conhecido pela historiografia da cidade de São Paulo. Foi construída no início da década de 1920, sobre os terrenos originados pelo loteamento do vale do antigo córrego do Bexiga. Formada por um conjunto de treze edificações, a Vila deu abrigo aos trabalhadores e trabalhadoras ocupados sobretudo em expedientes temporários e informais - lavadeiras, pedreiros, carpinteiros, meninos entregadores de jornal. Seus moradores, sujeitos ao preço sempre crescente dos alugueis, compunham a parcela mais empobrecida da população urbana. Localizada no centro da cidade, em lotes contíguos ao Parque Anhangabaú - entre as ruas de Santo Amaro, Jacarehy e Travessa Jacarehy - a Vila Barros era encarada pelas autoridades municipais como uma \'chaga aberta\', uma ferida no tecido urbano remodelado e aburguesado. Seus moradores foram, ao longo das décadas de 1920, 30 e 40, invariavelmente associados às imagens da \'promiscuidade\' e da \'criminalidade\' por meio de um discurso que circunscrevia os significados da precariedade material ao estigma moral. Na década de 1950, quando a cidade passava pela maior remodelação urbana e viária de sua história, a Vila Barros foi enfim demolida pelo poder público. O Plano de Avenidas de Prestes Maia desenhou uma Avenida de Irradiação que não suportaria, em uma de suas margens, o enorme conjunto de cortiços. O terreno foi comprado pelo Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Industriários (IAPI), importante órgão habitacional do governo de Getúlio Vargas, que arrasou a Vila e construiu em seu lugar o conjunto residencial Japurá, um edifício de dezesseis andares sobre pilotis.
DOI: 10.11606/D.16.2019.tde-05072017-095337
Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
Data de criação/publicação: 2017-05-24
Formato: Adobe PDF
Idioma: Português

Links

Voltar para lista de resultados

Anterior Resultado 8 Avançar Ir para próxima página

Realização: Logos de Redes Sociais:

Da Vila Barros ao edifício Japurá. Quando o moderno bate à porta, São Paulo 1920-1950

Domingues, Carolina Gomes

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Arquitetura e Urbanismo 2017-05-24

Buscando em bases de dados remotas. Favor aguardar.